Austeridade complica vida a portugueses em Angola
Angola está a deixar de ser um paraíso económico e financeiro para as empresas portuguesas. Na edição desta quinta-feira, o Jornal de Negócios explica que a queda do preço do petróleo vai levar a um “exercício de austeridade” no país que, por sua vez, vai afetar os negócios e a vida dos portugueses que ali vivem e trabalham.
© Reuters
Economia Dificuldades
O governo angolano tinha previsto um crescimento da economia para este ano na ordem dos 9,7%. Contudo, a queda do preço do petróleo alterou as previsões e agora a agência Fitch prevê que o crescimento se fique pelos 3%.
Segundo o Jornal de Negócios, o “exercício de austeridade” anunciado em novembro pelo ministro das Finanças angolano vai prejudicar as cerca de nove mil empresas portuguesas que exportam para aquele país, pois o governo angolano decidiu limitar as importações.
Para fazer face às dificuldades, o Presidente José Eduardo dos Santos vai colocar um travão nas obras públicas e diversificar a economia.
Escreve ainda o Jornal de Negócios que os portugueses que vivem em Angola – cerca de 150 mil – já estão a sentir dificuldades em enviar dinheiro para Portugal até porque já começam a haver poucos dólares a circular no mercado. Perante isto, o Banco Nacional de Angola já começou a aplicar restrições na cedência de divisas à banca comercial.
Esta crise já levou a TAP a agir, deixando de aceitar kwanzas (a moeda local) para o pagamento de viagens entre Lisboa e Luanda.
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