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Moçambique recorre ao Zimbabué para minimizar apagão no centro do pais

Moçambique está a recorrer ao Zimbabué para fornecer energia a cinco distritos de Manica e Sofala, no centro do país, devido ao apagão causado por queda de uma torre, disse hoje à Lusa fonte da estatal Eletricidade de Moçambique (EDM).

Moçambique recorre ao Zimbabué para minimizar apagão no centro do pais
Notícias ao Minuto

12:09 - 04/01/19 por Lusa

Mundo EDM

Uma torre de transporte de energia, da subestação da Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), em Matambo para a subestação de Chibata, caiu na noite de quarta-feira em Honde, distrito de Barué, deixando as escuras os distritos de Mossurize e Machaze (Manica) e Chibabava, Búzi e Nhamatanda (Sofala), no centro de Moçambique.

"Descobrimos na manhã de quinta a queda da torre", disse à Lusa, Eduardo Bive, diretor de Transmissão da zona Centro na empresa Eletricidade de Moçambique (EDM), salientando que a empresa viu a sua capacidade de distribuição reduzida para metade, apenas através das centrais de Mavuzi e Chicamba.

"Acionámos outras alternativas, que é receber energia a partir de Zimbabué", disse Eduardo Bive, sem avançar detalhes do contrato de fornecimento do país vizinho, acrescentando que o apagão poderá ser corrigido esta semana com a reconstrução da torre.

O Zimbabué compra a energia a HCB e devido ao elevado volume de divida, o país tem vivido colossais restrições no fornecimento de energia elétrica, incluindo as principais cidades como Harare e Mutare, que quase não tem iluminação publica.

Uma equipe da EDM, continuou Eduardo Bive, está no terreno para a reposição da estrutura, mas o mau tempo que se faz sentir na região, e que esteve na origem da queda da torre "não está a facilitar o trabalho".

Uma torre de reserva, transportado na província de Tete para Manica, chegou esta sexta-feira na zona do incidente.

Contudo, a instabilidade do terreno não tem permitido as manobras das gruas que deverão auxiliar no trabalho da reposição da estrutura.

O apagão está a ter impacto nas atividades económicas, nomeadamente entre o comércio de frescos nas cidades de Chimoio e Beira, que estão a ressentir-se das constantes restrições no fornecimento de energia nos últimos dois dias.

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