FMI sugere novos financiamentos para países cumpridores da zona euro
O Fundo Monetário Internacional (FMI) propôs a criação de um novo fundo para ser usado em áreas de interesse comum e pelos 19 países que respeitem o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e os compromissos para reformas estruturais.
© Reuters
Economia PEC
Na conferência de imprensa após a reunião de hoje do Eurogrupo, no Luxemburgo, a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, explicou a sugestão feita no âmbito de uma avaliação à zona euro (consulta do artigo IV).
Aos jornalistas, a responsável explicou que o eventual fundo iria servir como "contrapartida pelo respeito do PEC e compromissos de reformas estruturais".
Segundo Lagarde, a par do plano Juncker, poderia haver um outro mecanismo, com participação de vários países, para, por exemplo, se "dedicar a tratar das migrações ou refugiados ou para uma política energética, de forma a colocar mais fundos em comum para lutar contra as alterações climáticas".
A responsável foi repetindo que o acesso aos financiamentos de "projetos de natureza comum a todos os países" teria como "condicionalidade" o respeito pelas regras traçadas aos membros da zona euro.
Neste relatório, o FMI confirmou a continuação da recuperação económica da zona euro e recomendou que o foco se mantenha nas reformas estruturais, assim como nas reformas a nível dos setores de investimento e financeiro.
Os ministros das finanças da zona euro acordaram hoje uma série de princípios para melhorar a sustentabilidade de fundos de pensão, assim como deram formalmente luz verde ao desbloqueio de 7,5 mil milhões de euros para permitir à Grécia pagar nomeadamente ao Banco Central Europeu.
A decisão técnica deverá ser tomada na sexta-feira, esperando-se que o dinheiro chegue a Atenas na próxima semana, segundo Klaus Regling, presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade.
Aos jornalistas, Lagarde afirmou que o FMI não está envolvido em qualquer programa de apoio à Grécia.
O fundo tem repetido que não contribuirá para o terceiro resgate até que haja um plano concreto dos europeus sobre a sustentabilidade da dívida grega.
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