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Quase um milhão de marroquinos vive em Espanha

Os marroquinos representam 15,115% da população estrangeira registada em Espanha, num total de 715.690 pessoas, segundo os números da "Cartografia dos marroquinos residentes em Espanha", apresentada hoje em Rabat.

Quase um milhão de marroquinos vive em Espanha
Notícias ao Minuto

07:32 - 21/03/18 por Lusa

Mundo Rabat

Este estudo foi apresentado nas segundas jornadas do Fórum Hispano Marroquino sobre Imigração e Integração, realizadas conjuntamente pelos ministérios da Emigração, de Marrocos, e dos Assuntos Sociais, de Espanha.

A quantidade de marroquinos a viver em Espanha tem baixado ligeiramente, desde o 'pico' registado em 2012, quando se registaram 790.258 pessoas, descida esta que o estudo atribuiu aos marroquinos que conseguiram obter a cidadania espanhola no período.

De facto, entre 2010 e 2015, Espanha concedeu a nacionalidade a 127.474 marroquinos, de um total de 211.709 entre 2000 e 2016.

O número de vistos concedidos por Espanha a marroquinos tem-se mantido estável, acima dos 130 mil anuais, mas em 2015 houve um 'pico' de 153.340.

No estudo chamou-se a atenção para a quantidade de crianças marroquinas escolarizadas em Espanha, cujo número subiu acentuadamente de 137.828 em 2014-2015 para 174.774 no ano escolar seguinte, o que dá uma ideia de que a população marroquina tem um perfil muito jovem.

Em termos laborais, 39&% da população marroquina em Espanha, com idades entre os 16 e 64 anos, estava inscrita na segurança social em 2016 e 22% desempregados.

O perito marroquino em emigração Abdelwahed Akmir apresentou um estudo seu sobre o perfil da comunidade marroquina em Espanha e destacou a enorme evolução que esta sofreu desde meados dos anos 1980, a começar desde logo pelos seus números, que decuplicaram neste período.

Akmir sublinhou que a emigração marroquina passou de ser quase exclusivamente e homens para uma situação de maior equilíbrios entre os sexos.

Adiantou ainda que da concentração inicial na Andaluzia e Catalunha se passou para uma presença em toda a Espanha, com especial presença na Catalunha (209.920) e Murcia (79.482).

Entre as questões pendentes, Akmir destacou a fraca integração social, com muito poucos casamentos mistos ou grupos misturados de amigos, a reduzida presença nas profissões qualificadas e a quase nula representatividade política, nos governos, parlamentos e partidos políticos.

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