Aconteceu, esta segunda-feira, dia 20 de maio, mais um debate para as eleições Europeias.
Este colocou frente a frente os cabeças de lista João Oliveira (CDU), João Cotrim Figueiredo (IL), Pedro Fidalgo Marques (PAN) e António Tânger Corrêa (Chega) e aqueceu, sobretudo, quando entrou em discussão a desinformação e também a guerra na Ucrânia.
Pedro Fidalgo Marques defendia que o debate à desinformação deve ser feito com investimento em "inovação e tecnologia", quando apontou o dedo à extrema-direita e defendeu uma "linha vermelha no discurso de ódio".
Tânger Corrêa tomou a palavra para dizer que a "liberdade de expressão não pode ter limites" e defendeu que as acusações apontadas ao Chega também são "discurso de ódio", defendendo depois que "as minorias estão a tomar conta do discurso político".
Quando o tema da Defesa entrou em discussão, João Oliveira defendeu que "o mundo já gasta dinheiro a mais em armas", criticando "guerras de agressão" em que se vai "morrer em nome da NATO". Já Cotrim Figueiredo, da IL, interveio em nome da Ucrânia e atacou com uma referência ao regime de Putin, "amigo" do PCP.
Recorde-se que a campanha para as europeias arranca no dia 27 de maio e prolonga-se até 7 de junho. As eleições estão marcadas para 9 de junho.