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Secretário-geral da ONU pede embargo de armas no Sudão do Sul

O secretário-geral da ONU pediu hoje ao Conselho de Segurança para decretar "um embargo imediato de armas" destinadas ao Sudão do Sul, em resposta aos confrontos que causaram centenas de mortos.

Secretário-geral da ONU pede embargo de armas no Sudão do Sul
Notícias ao Minuto

17:40 - 11/07/16 por Lusa

Mundo Ban Ki-moon

Ban Ki-moon pediu também "sanções seletivas" contra as partes sudaneses responsáveis pelos confrontos entre forças governamentais e ex-rebeldes.

Perante a persistência de violentos combates em Juba, o secretário-geral das Nações Unidos apelou ao Conselho de Segurança para "reforçar a missão da ONU no Sudão do Sul", nomeadamente com helicópteros de combate.

A capital sul-sudanesa de Juba é palco desde sexta-feira de violentos combates entre forças leais ao Presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e ex-rebeldes do vice-Presidente, Riek Machar.

Kiir, ordenou hoje um cessar-fogo que entrou em vigor às 18:00 locais (16:00 em Lisboa), após três dias de combates na capital, Juba, anunciou o ministro da Informação, Michael Makuei.

Os combates causaram "mais de 300 mortos" apenas na sexta-feira, precisou Makuei. Não foi disponibilizado qualquer balanço dos dias seguintes.

Os confrontos, os primeiros em Juba entre o exército e ex-rebeldes desde que Machar regressou em abril à capital sul-sudanesa para ocupar o cargo de vice-Presidente num governo de união, obrigaram cerca de 10.000 segundo a ONU, a fugirem da violência na capital.

O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se no domingo e instou Salva Kiir e Riek Machar a "fazerem todos os possíveis para controlar as respetivas forças, travarem urgentemente os combates e impedirem o alastramento da violência".

As Nações Unidas pediram aos dois rivais para "se comprometerem genuinamente com a total e imediata implementação do acordo de paz, incluindo um cessar-fogo permanente".

Os confrontos em Juba iniciaram-se um dia antes do Sudão do Sul cumprir o seu quinto aniversário e quando tentava recuperar de uma guerra civil, desencadeada em dezembro de 2013, que deixou a economia em ruínas e causou dezenas de milhares de mortos e mais de 2,3 milhões de deslocados.

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