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Ambição dos socialistas espanhóis de presidirem Governo não é razoável

O primeiro-ministro espanhol em funções, Mariano Rajoy, afirmou hoje que a ambição dos socialistas espanhóis (PSOE) de presidirem ao Governo e ao parlamento não é razoável, uma vez que não foram o partido mais votado nas eleições.

Ambição dos socialistas espanhóis de presidirem Governo não é razoável
Notícias ao Minuto

14:35 - 29/12/15 por Lusa

Mundo Rajoy

Rajoy reagia desta forma a informações que apontam que a sua força política, o Partido Popular (PP), estaria disposta a ceder a presidência do congresso de deputados (câmara baixa do parlamento espanhol) a um outro partido como um "gesto" para agilizar a tomada de posse do novo executivo espanhol.

Na conferência de imprensa após o primeiro Conselho de Ministros do Governo em funções, Mariano Rajoy salientou que o PSOE conquistou 90 mandatos parlamentares nas eleições de 20 de dezembro, contra os 123 deputados do PP, recordando que na história da democracia em Espanha foi sempre o partido mais votado a assumir a presidência do governo e do congresso de deputados.

Em declarações aos jornalistas, o chefe do governo em funções assegurou que, após as conversações mantidas nos últimos dias com os líderes do PSOE, Ciudadanos e Podemos, o seu objetivo será tentar formar Governo porque o povo espanhol manifestou de forma "clara" quem deve governar.

"Acreditamos que a vontade dos espanhóis sobre quem deve governar é clara. Existe um mandato e cumprindo a vontade e a incumbência dos espanhóis, vou tentar formar Governo", afirmou Rajoy, na conferência de imprensa no Palácio de la Moncloa (sede do Governo espanhol).

O governante em funções frisou que pretende um Governo de "amplo apoio parlamentar" que consiga gerar certeza, confiança e estabilidade para o povo espanhol e que garanta consensos em grandes questões, como a unidade de Espanha ou a igualdade entre os cidadãos espanhóis.

A comunicação social questionou ainda Rajoy sobre a sua eventual renúncia a favor de outro dirigente do PP para permitir o apoio de outras forças políticas ao seu partido.

O líder popular rejeitou esse cenário, afirmando que esse assunto "não foi sequer considerado".

Ainda em declarações aos 'media', Mariano Rajoy avançou que a economia espanhola vai encerrar 2015 com um crescimento de 3,2%, uma décima a menos do previsto.

O político destacou que este crescimento é o maior entre as grandes economias da União Europeia (UE), sublinhando ainda que no ano corrente foram criados 600 mil postos de trabalhos.

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