Formato de paz da Rússia? "Assassinato em massa de civis" em Kharkiv

A situação na região de Kharkiv está "a ser extremamente difícil", pelo que as tropas ucranianas estão, neste momento "a reforçar unidades", de acordo com Volodymyr Zelensky.

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Notícias ao Minuto com Lusa
16/05/2024 20:27 ‧ 16/05/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak considerou, esta quinta-feira, que o ataque massivo à cidade ucraniana de Kharkiv visa o "assassinato em massa de civis" por parte das forças russas.

"A verdadeira atitude da Federação russa em relação a qualquer formato de paz e negociação é uma tentativa maximamente destrutiva de atacar a grande cidade ucraniana de Kharkiv, com milhões de cidadãos", começa por referir o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

A Rússia desencadeou na última semana uma ofensiva militar surpresa de grande escala em Kharkiv, abrindo uma nova frente de combate.

Esses bombardeamentos, segundo Podolyak, visam um "assassinato em massa de civis em cidades fronteiriças".

O responsável ucraniano destaca que estes ataques acontecem "às vésperas da cimeira da paz na Suíça".

"Todas estas conversações são apenas sobre: ou reconhecer o direito da Rússia a não perder e à impunidade por crimes de guerra ou dar tempo à Rússia para uma pausa operacional para se preparar para a próxima fase (mais permissiva) da guerra", conclui Podolyak.

De recordar que Zelensky e outros membros do governo ucraniano deslocaram-se hoje a Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

O líder afirmou que "a situação está geralmente sob controlo", mas "continua a ser extremamente difícil", pelo que as tropas ucranianas estão, neste momento "a reforçar unidades".

Entre 9 e 15 de maio, os russos conquistaram 257 quilómetros quadrados só na região de Kharkiv, segundo uma análise hoje divulgada da agência France Presse (AFP) com base em dados fornecidos pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).

Os serviços de emergência registam 8.800 pessoas retiradas nos últimos dias na região.

Leia Também: "Rússia não tem números necessários para alcançar um avanço estratégico"

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