Turista que vandalizou Coliseu não sabia da "antiguidade do monumento"
O homem, de 27 anos, foi filmado a gravar o seu nome e o da namorada - 'Ivan+Haley 23' - numa parede interna do coliseu.
Notícias ao Minuto | 17:16 - 05/07/2023© Alex Dalton/ Eyepix Group/Future Publishing via Getty Images
Mundo Turismo
As autoridades japonesas anunciaram na semana passada que vão bloquear a vista para o Monte Fuji a partir da cidade de Fujikawaguchiko, num local muito popular para tirar fotografias.
Segundo a agência France-Presse (AFP), a medida surge depois de várias reclamações dos moradores sobre o comportamento de turistas estrangeiros. Assim, será colocada uma rede para bloquear a vista com 2,5 metros de altura e 20 de comprimento e a construção deve começar já esta semana.
A cidade nipónica não é, porém, a única que se deparou com problemas relacionados com turistas que 'pisam a linha'... e acabam por destruir locais históricos.
Não sendo um fenómeno recente, o g1 relembrou algumas das situações que, envolvendo turistas e locais históricos, não correram bem. Recorde-as abaixo:
Roma, Itália
Ainda nem fez um ano desde que, em julho de 2023, um turista britânico decidiu gravar a sua história de amor numa das Sete Maravilhas do Mundo. Em Roma, um turista usou uma chave para gravar o seu nome e da sua namorada no Coliseu, e um vídeo, que se tornou viral nas redes sociais, denunciou-o. O homem, de 27 anos, foi localizado já em Inglaterra pelas autoridades italianas, e pediu desculpa pela situação - referindo que "não sabia da antiguidade do monumento".
"Através destas linhas, gostaria de apresentar as minhas sinceras e honestas desculpas aos italianos e a todo o mundo pelos danos causados a um bem que, na verdade, é património de toda a humanidade", escreveu na altura em comunicado.
Mas, para além de as paredes internas terem ficado com 'Ivan+Haley 23' no verão passado, o mesmo já se tinha passado em 2018, quando um outro turista - um adolescente com então 17 anos - escreveu a sua inicial no mesmo monumento e acabou acusado de vandalismo.
Chichen Itzá, México
Não serão os únicos monumentos, mas parece que as Maravilhas do Mundo são alvos preferenciais para turistas que gostam de se colocar em risco - e disso é exemplo Chichen Itzá, no México. A subida ao monumento é proibida desde 2008, mas tanto em 2022 como em 2023 houve quem se arriscasse, sendo que em 2022 a mulher que o fez acabou mesmo por ser agredida, com outros visitantes a pedirem "prisão".
No ano seguinte, um outro aventureiro subiu o monumento e as imagens circularam nas redes sociais.
Cairo, Egito
Ainda assim, não são só as Maravilhas do Mundo Moderno que têm vindo a ser alvo de 'desrespeito' - também as Pirâmides de Gizé, que fazem parte do pacote das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, já foram palco de situações inusitadas. Em 2020, um homem - de nacionalidade russa e estadunidense - subiu a uma das pirâmides, onde captou uma foto. Mas a situação tornou-se num pesadelo, já que o homem acabou detido durante cinco dias. "Vi coisas horríveis e não desejo a ninguém", referiu na altura.
Paris, França
Também no verão do ano passado, em agosto, dois turistas norte-americanos foram encontrados a dormir na Torre Eiffel. A dupla estava alcoolizada foi descoberta ao início da manhã pelos seguranças encontrando-se numa parte inacessível ao público - e não representando "nenhuma ameaça".
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