Ivan Dimitrov, o turista britânico acusado de vandalizar o Coliseu de Roma, em Itália, pediu as suas "sinceras e honestas desculpas aos italianos", mas defendeu que não tinha "conhecimento da antiguidade do monumento".
O homem, de 27 anos, foi filmado a gravar o seu nome e o da namorada - 'Ivan+Haley 23' - numa parede interna do coliseu, no final do mês de junho. Viria a ser localizado cinco dias depois pelas autoridades italianas já em Bristol, na Inglaterra.
Numa carta, publicada no jornal italiano Il Messaggero, Dimitrov afirmou que só agora se apercebeu da "gravidade do ato cometido".
"Através destas linhas, gostaria de apresentar as minhas sinceras e honestas desculpas aos italianos e a todo o mundo pelos danos causados a um bem que, na verdade, é património de toda a humanidade", escreveu.
Agradecendo a todos os "guardam o inestimável valor histórico e artístico do Coliseu com dedicação, cuidado e sacrifício", o homem frisou ainda: "É com profundo embaraço que só depois do que, lamentavelmente, aconteceu tomei conhecimento da antiguidade do monumento".
À mesma publicação, o advogado de Dimitrov, Alexandro Maria Tirelli, afirmou que o "rapaz é o protótipo do estrangeiro que acredita levianamente que tudo é permitido em Itália, mesmo o tipo de ato que nos seus próprios países seria severamente punido".
O caso está a ser investigado pela justiça italiana e, caso venha a ser condenado, Dimitrov enfrenta uma multa entre 2.500 e 15 mil euros e uma pena de prisão de dois a cinco anos.
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