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Crise no passe social leva PS a reiterar apelo a Pires de Lima

O presidente da Federação de Lisboa do PS reiterou hoje que o ministro da Economia deve travar a degradação dos transportes públicos, sublinhando que, com a crise do sistema de passe social, se atingiram os "limites do razoável".

Crise no passe social leva PS a reiterar apelo a Pires de Lima
Notícias ao Minuto

17:35 - 01/08/13 por Lusa

Economia Exigência

"Só nos faltava mais isto, entrar em crise o sistema do passe social. Foi preciso chegarmos a este ponto para o Governo tivesse que tomar uma posição de força, que vamos ver quais as consequências que vai ou não ter", afirmou Marcos Perestrello à Lusa.

O Governo publicou na quarta-feira uma portaria segundo a qual as operadoras de transportes públicos são obrigadas a disponibilizar passes intermodais (títulos de transporte que podem ser usados por vários operadores durante 30 dias) sob pena de ver suspendido o pagamento das compensações financeiras.

A publicação da portaria foi anunciada pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, depois de a rodoviária Vimeca ter anunciado que ia deixar de aceitar os passes partir de 01 de agosto.

"O somatório de erros e de incapacidade da gestão do problema dos transportes públicos na região de Lisboa tem atingido limites para além do razoável", defendeu Marcos Perestrello.

O líder da Federação da Área Urbana (FAUL) do PS sublinhou que em toda a área metropolitana de Lisboa, seja com a Carris, o Metro ou os operadores privados de transportes, há uma redução generalizada de serviços, acompanhada por um aumento dos preços, sem que a situação financeira das empresas melhore.

"A degradação chegou ao ponto de já terem descarrilado dois comboios na linha de Cascais num curto espaço de tempo", frisou.

"Reitero aquilo que disse, acho que já era tempo para que o ministro da Economia olhasse ele próprio para este assunto, chamasse a si a resolução do problema a si e enveredasse por um caminho que, para nós, é o único caminho possível, que é o Governo sair e entregar o problema dos transportes públicos às autarquias", argumentou.

Para Marcos Perestrello, o caminho passa também pelo fim da junta metropolitana de transportes, que, afirmou, "tem demonstrado sempre que pode que não serve para nada e não resolve nenhum problema".

O líder da FAUL do PS defende que seja estudado "um modelo", que pode passar pela gestão conjunta por parte da junta metropolitana de Lisboa.

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