Quando 56,67% de 40 milhões são, afinal, 30,5 milhões de euros
O FC Porto confirmou, na passada segunda-feira, a transferência de Eliaquim Mangala para o Manchester City. O campeão inglês desembolsou 40 milhões de euros pelo defesa gaulês. Os 'dragões', detentores de 56,67% do passe, receberam 30,5 milhões, declarados à CMVM. É caso para citar António Guterres e dizer (agora) "façam as contas" - do futebol.
© Reuters
Economia Mangala
Eliaquim Mangala já não é jogador do Futebol Clube do Porto. Foi vendido ao Manchester City por 40 milhões de euros, uma ‘pipa de massa’, nos termos de Durão Barroso.
Porém, se hoje é noticiado que o valor desta transferência serviu para os ‘dragões’ pagarem um empréstimo contraído junto do banco mau - leia-se BES - mais estranho é ainda que os portistas tenham recebido 30,5 milhões de euros. Porquê? Nós explicamos.
É que segundo o comunicado enviado pela SAD portista à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os direitos económicos detidos pelo FC Porto corresponderiam a apenas 56,67% da totalidade do passe do jogador. Os responsáveis Manchester City garantem, ao Observador, que o internacional francês foi comprado por 40 milhões de euros. Ora bem, feitas as contas… O FC Porto teria a receber 22,6 milhões de euros, menos 7,9 milhões do que na realidade recebeu.
A totalidade dos direitos desportivos do defesa gaulês era detida, além da parcela que pertencia ao clube presidido por Pinto da Costa, em 33,33% pela Doyen Sports Investement Limited, o que resultaria em 13,3 milhões, e 10% para a sociedade Robi Plus, que receberia 4 milhões.
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