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Alexandre Fonseca reage: "Irei exigir a clarificação de todos os factos"

Alexandre Fonseca suspendeu as funções como Co-CEO da Altice, mas assegura: "Nunca abdiquei, nem abdicarei, de enfrentar as adversidades com objetividade e firmeza necessárias".

Alexandre Fonseca reage: "Irei exigir a clarificação de todos os factos"
Notícias ao Minuto

10:59 - 18/07/23 por Beatriz Vasconcelos

Economia Altice

Alexandre Fonseca, que suspendeu as funções executivas de Co-CEO na Altice, disse que vai exigir a clarificação de todos os factos no âmbito do caso Altice, com o objetivo de "proteger" a sua integridade, bom nome e currículo. 

"Quero reiterar que, por ser completamente alheio ao que tem vindo a ser publicamente veiculado no âmbito do processo em curso, irei exigir a clarificação de todos os factos e, assim, proteger a minha integridade, bom nome e o meu currículo publicamente reconhecido e valorizado", escreveu Alexandre Fonseca na rede social LinkedIn. 

Na mesma publicação, Alexandre Fonseca explica que, "no âmbito das recentes notícias veiculadas sobre o Grupo Altice, decidi acionar a suspensão das minhas funções de Co-CEO do Grupo Altice, bem como de Chairman de diferentes operações do Grupo em várias geografias".

E prossegue: "Nunca abdiquei, nem abdicarei, de enfrentar as adversidades com objetividade e firmeza necessárias, pois acredito que só assim faz sentido". 

"Com esta decisão pretendo de forma inequívoca proteger o Grupo Altice e todas as suas marcas em todas as geografias mundiais de um processo que é público onde, aparentemente, são indiciados atos a investigar ocorridos no período em que exerci as funções de Presidente Executivo da Altice Portugal", explica. 

A Altice anunciou, na segunda-feira, que o co-CEO suspendeu as suas funções no âmbito das atividades empresariais executivas e não executivas de gestão do grupo em diversas geografias, incluindo as posições de 'chairman' em diversas filiais.

Alexandre Fonseca deixou a presidência executiva da Altice Portugal em abril do passado, passando a ter funções executivas internacionais no grupo, acumulando com o cargo de 'chairman' na subsidiária portuguesa.

De acordo com o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do MP, a operação desencadeada na quinta-feira, que levou a três detenções, contou com cerca de 90 buscas domiciliárias e não domiciliárias, entre as quais instalações de empresas e escritórios de advogados em vários pontos do país.

Em causa está, alegadamente, uma "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva. As autoridades destacam ainda que a nível fiscal o Estado terá sido defraudado numa verba "superior a 100 milhões de euros".

A investigação indica também a existência de indícios de "aproveitamento abusivo da taxação reduzida aplicada em sede de IRC na Zona Franca da Madeira" através da domiciliação fiscal fictícia de pessoas e empresas. Entende o Ministério Público que terão também sido usadas sociedades offshore, indiciando os crimes de branqueamento e falsificação.

Nas buscas, o DCIAP revelou que foram apreendidos documentos e objetos, "tais como viaturas de luxo e modelos exclusivos com um valor estimado de cerca de 20 milhões de euros".

[Notícia atualizada às 11h07]

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