Cerca das 08:50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 subia 0,14% para 483,90 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Milão avançavam 0,33%, 0,24% e 0,19%, enquanto, em sentido contrário, as bolsas de Frankfurt e Madrid desciam 0,10% e 0,25%, respetivamente.

Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, a recuar 0,70% para 5.662,75 pontos.

Os mercados vão estar hoje pendentes dos dados oficiais do emprego de outubro nos Estados Unidos, depois de na véspera ter sido anunciado que os pedidos de subsídio de desemprego na semana passada atingiram 269.000, o número mais baixo desde o início da pandemia.

Animada com este dado, Wall Street alcançou de novos máximos em dois dos principais indicadores, o S&P 500 e o índice Nasdaq.

No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência na Europa estava hoje em alta, depois de na véspera a OPEP+ ter decidido manter o nível de produção.

Esta semana, além da Reserva Federal dos EUA (Fed) ter anunciado na quarta-feira uma redução do programa de estímulos monetários de 15.000 milhões de dólares por mês a partir deste mês, o presidente da instituição, Jerome Powell, assegurou que espera que a inflação comece "a moderar-se no segundo ou terceiro trimestre de 2022" nos EUA e sublinhou que o banco central pode ser "paciente" sobre as taxas de juro.

Depois da Fed, na quinta-feira foi a vez da reunião de política monetária do Banco de Inglaterra, que manteve as taxas de juro e o programa de estímulos. Analistas citados pela Efe acreditam que o banco central do Reino Unido poderá começar a subir as taxas de juro na próxima reunião de dezembro, depois das "suas últimas demonstrações de preocupação com as pressões inflacionistas". Entretanto, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, assegurou na quarta-feira que é "muito improvável" que a instituição suba as taxas de juro no próximo ano.

A bolsa de Nova Iorque terminou mista na quinta-feira, com o Dow Jones a descer 0,09% para 36.124,23 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.157,58 pontos, registado em 04 de novembro. O Nasdaq fechou a valorizar-se 0,81% para um novo máximo, de 15.940,31 pontos.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1557 dólares, contra 1,1547 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 81,20 dólares, contra 80,54 pontos na quinta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares), mas os especialistas não excluem que possa atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.

O 'ouro negro' tem vindo a subir há vários dias devido à possibilidade de a procura aumentar a um ritmo mais rápido do que o nível da oferta nos próximos meses. As economias em todo o mundo estão a aumentar o consumo de energia na sequência da queda da procura devido à pandemia.

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