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Tribunal europeu reduz multa da Galp por cartelização em 385 mil euros

A Galp Energia anunciou hoje que o Tribunal Europeu reduziu em 4% (385 mil euros) a multa de 8,6 milhões de euros que lhe tinha sido aplicada por participação em cartel no mercado de betumes espanhol.

Tribunal europeu reduz multa da Galp por cartelização em 385 mil euros
Notícias ao Minuto

11:25 - 16/09/13 por Lusa

Economia Pena

A coima, aplicada pela Comissão Europeia em 2007, e relativa aos anos de 1991 a 2002, era de 8.662.500 mil euros e foi reduzida para 8.277.500 euros, mas o Tribunal Geral Europeu deu razão parcial ao recurso apresentado pela Galp Energia, que vai receber 385 mil euros de volta, acrescidos de juros.

A Galp Energia, que sempre negou a participação no cartel e acredita na anulação integral da decisão da Comissão Europeia, admite recorrer ainda para o Tribunal de Justiça europeu, depois de analisar a decisão de que foi hoje notificada.

Na altura em que foi multada, a Galp Energia reconheceu que a empresa teve conhecimento em 1994 do cartel dos betumes para asfalto em Espanha, mas garantiu nunca ter participado no mesmo e considerou a multa da Comissão Europeia desproporcionada, recorrendo para o Tribunal Europeu.

Segundo a empresa, “o cartel impunha unilateralmente à Galp Energia uma quota de 48.000 toneladas/ano, num mercado de aproximadamente 1,5 milhões de toneladas/ano”.

Além da Galp, Bruxelas também condenou a BP, Repsol, Cepsa e Nynas por concertação de preços, aplicando multas num valor global de 183 milhões de euros.

A Comissão Europeia argumentava que entre 1991 e 2002, estas empresas partilharam o mercado do betume para asfalto em Espanha e concertaram os preços.

A BP foi a primeira empresa a divulgar as informações relativas à prática de cartelização no âmbito do estatuto de clemência dado por Bruxelas a quem cooperar neste tipo denúncia, tendo por isso obtido imunidade, tendo-lhe sido perdoada a multa no valor de 66 milhões de euros.

Em 2007, a comissária europeia da Concorrência, Neelie Kroes, afirmou ser "inaceitável que as empresas tenham enganado os consumidores, as autoridades e os contribuintes espanhóis por quase 12 anos, através da partilha do mercado de betume para asfalto".

Em 2001, último ano da infração, que durou cerca de 12 anos, o valor do mercado de betume para asfalto foi de 286 milhões de euros.

O inquérito da Comissão Europeia foi iniciado em outubro de 2002 e resolvido depois por um pedido de imunidade apresentado pela BP.

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