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China diz que restrição imposta a pescadores filipinos se deveu a resgate

A China afirmou hoje que o motivo pelo qual pescadores filipinos não puderam aproximar-se de um recife próximo às disputadas ilhas Spratly, no Mar do Sul da China, foi o resgate de uma embarcação abandonada.

China diz que restrição imposta a pescadores filipinos se deveu a resgate
Notícias ao Minuto

10:35 - 02/03/16 por Lusa

Mundo Embarcação

Um porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei, assegurou que um "barco estrangeiro" estava ancorado "naquelas águas" desde finais de 2015, após ter sido abandonado pelo seu dono.

"Para assegurar que a embarcação não permanecia naquelas águas durante muito tempo", a China "enviou as autoridades encarregues para resolver o assunto" e pediu a outros barcos para "evitar aquela rota" por razões de segurança-

Um grupo de pescadores filipinos disse hoje que cinco embarcações chinesas controlam as águas daquele espaço, sob o qual as Filipinas reclamam soberania.

Hong assegurou que "os barcos chineses regressaram após terem concluído a operação", mas sublinhou que Pequim "tem a soberania indiscutível naquelas águas" e acrescentou que trabalha "com os países implicados para salvaguardar a paz e estabilidade no Mar do Sul da China".

Composto por mais de 750 recifes, ilhas e corais, o arquipélago das Spratly é reclamado, total ou parcialmente, pela China, Filipinas, Malásia, Taiwan, Vietname e Brunei.

Hong rejeitou ainda que a China deseje militarizar a zona, tal como acusam os Estados Unidos, e apelou àquele país para que se "deixe de fazer sensacionalismo".

O Pacífico tem vindo a ser palco de renovadas tensões nas últimas semanas, depois de a imprensa norte-americana e fontes oficiais do Governo de Taiwan afirmarem que a China instalou mísseis terra-ar na ilha Woody, no arquipélago das Paracel, disputado também por Taiwan e Vietname.

Segundo afirmou na terça-feira o jornal de Hong Kong South China Morning Post, três em cada quatro chineses a viver nas ilhas Woody são militares.

O "gigante" asiático insiste que tem direitos de soberania sobre a quase totalidade do Mar do Sul da China, uma via marítima estratégica pela qual passa um terço do petróleo negociado internacionalmente.

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