Manifestantes invadem embaixada dos EUA no Iémen
Os fuzileiros dispararam tiros de advertência para afastar as centenas de manifestantes que, esta quinta-feira, invadiram a embaixada dos EUA, no Iémen, e queimaram a bandeira norte-americana. Os protestos que começaram em Benghazi, na Líbia, também já se espalharam ao Egipto e ao Irão.
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Mundo Revolta
Na origem das revoltas e dos confrontos está o filme ‘A inocência de Maomé’ que retrata o profeta muçulmano como uma fraude, o que para os muçulmanos é uma ofensa pois o filme mancha, segundo os revoltosos, a imagem do profeta.
No Iémen, os manifestantes protestaram retirando a placa que identificava as instalações diplomáticas e queimaram pneus e, assim que entraram na embaixada, retiraram a bandeira americana e queimaram-na.
No Teerão, perto da embaixada da Suíça, que representa os interesses norte-americanos no Irão, cerca de 500 pessoas gritaram palavras de ordem como “Morte à América” e “Morte a Israel”, empunhando cartazes com a foto do guia supremo iraniano, Ali Khamenei, e exemplares do Corão.
Também no Cairo, Egipto, a polícia teve que disparar tiros para o ar e gás lacrimogéneo para dispersar as centenas de pessoas que protestavam junto à embaixada dos EUA, confrontos que resultaram em seis polícias e alguns manifestantes feridos, de acordo com a ‘CNN’.
Já em Berlim, o consulado dos EUA foi evacuado por precaução depois de um funcionário ter alertado para o cheiro estranho de um envelope, informou a embaixada norte-americana.
Segundo uma porta-voz da missão diplomática, Ruth Bennett, o cheiro foi detectado num envelope com documentos para um pedido de visto, entregue em mão hoje de manhã no consulado pelo requerente.
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