EUA. "Vital e urgente" usar ativos russos congelados para ajudar Ucrânia

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, considerou hoje que é "vital e urgente" encontrar forma de aproveitar os ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia, um tema em destaque nas reuniões do G7 desta semana.

presidente da Reserva Federal (Fed), Janet Yellen

© Reuters

Lusa
21/05/2024 13:20 ‧ 21/05/2024 por Lusa

Mundo

Janet Yellen

vital e urgente que encontremos em conjunto uma forma de desbloquear o valor dos ativos soberanos russos imobilizados nas nossas jurisdições em benefício da Ucrânia. Este será um tema-chave durante as conversações do G7 desta semana", afirmou Yellen em Frankfurt.

Os ministros das Finanças do G7 reúnem-se a partir de quinta-feira em Stresa (Itália), onde debatem um plano norte-americano para que a Ucrânia possa contar com até 50.000 milhões de dólares de empréstimos garantidos por ativos russos imobilizados, segundo o Financial Times.

Entre estes ativos congelados há uma vasta gama de instrumentos financeiros e participações, como contas bancárias, propriedades imobiliárias, ações e obrigações nas mãos de entidades e oligarcas russos, entre outros.

Para Janet Yellen, é "essencial garantir que a Ucrânia tem o apoio necessário para equipar o seu exército, financiar serviços essenciais e reconstruir a médio e longo prazo".

Durante a sua intervenção, a secretária do Tesouro também pediu que os Estados Unidos e a Europa continuem a colaborar num contexto de ambiente económico em mudança.

"Isso inclui as nossas abordagens em relação à República Popular da China", afirmou.

"A política industrial da China pode parecer remota quando estamos sentados nesta sala, mas se não respondermos de forma estratégica e unida, a viabilidade das empresas dos nossos países e de todo o mundo pode estar em perigo", acrescentou, depois de ter referido os riscos de dependência do país asiático.

O discurso de Yellen foi proferido na presença do ministro das Finanças alemão, Christian Lindner, e da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Leia Também: Ucrânia "necessita urgentemente de uma defesa aérea reforçada"

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