Numa carta assinada, entre outros, pelos ministros dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, da Defesa, Israel Katz, e da Energia, Eli Cohen, bem como pelo presidente do parlamento, Amir Ohana, pedem que esses avanços sejam concluídos, para acabar com a "ameaça existencial" que existe "a partir de dentro".
"Este é o momento de aprovar no Governo a decisão de aplicar a soberania", incentivaram o primeiro-ministro, que na próxima semana viaja para Washington, onde se reunirá com o Presidente dos Estados Unidos e aliado, Donald Trump.
O objetivo, salienta o documento, é "evitar outro massacre no coração do país" como o de 7 de outubro de 2023 e pedem ao primeiro-ministro que o faça antes do final da sessão de verão do Parlamento, a 27 de julho, segundo o jornal The Times of Israel.
"A parceria estratégica e o apoio dos Estados Unidos e do Presidente Donald Trump tornaram este um momento propício para avançar agora e garantir a segurança de Israel por gerações", argumentaram.
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que pertence ao partido de extrema-direita Sionismo Religioso, comemorou a iniciativa dos colegas do executivo e garantiu que, assim que Netanyahu der a ordem, estará pronto para aplicar a "soberania" israelita na Cisjordânia.
"Prometo ao primeiro-ministro que, no dia em que ele der a ordem, a administração dos assentamentos, dirigida por mim, estará praticamente pronta para aplicar imediatamente a soberania", enfatizou o ministro na rede X.
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