Venezuela e China assinam acordos no valor de 2,5 mil milhões de euros
Os governos da Venezuela e da China assinaram hoje em Caracas 22 acordos no valor de mais de 2.700 milhões de dólares (2.545 milhões de euros) nas áreas da energia, finanças, comércio, ciência, tecnologia e cultura.
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Economia Trocas
"São 22 convénios (...) num montante de investimento superior a 2.700 milhões de dólares", anunciou o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após a assinatura dos acordos, num ato transmitido pela televisão estatal venezuelana.
Maduro afirmou que, com a China, há "uma associação estratégica de desenvolvimento integral que abarca todas as dimensões do desenvolvimento económico".
O líder da Venezuela afirmou que os acordos "vão tornar possível a construção de uma refinaria grande e moderna", na China, num projeto conjunto entre os grupos estatais Petróleos de Venezuela e Corporação Nacional de Petróleo da China.
"Todo o petróleo que a China necessita está no território venezuelano", afirmou Nicolás Maduro.
Maduro lembrou que, através do fundo China-Venezuela, foram investidos nos últimos dez anos 20.000 milhões de dólares (18.860 milhões de euros) no desenvolvimento de projetos conjuntos e que a este acordo se somou mais tarde um outro fundo, avaliado em 42.000 milhões de dólares.
O evento contou com a presença do vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Ning Jizhe.
Ning lembrou que, os acordos financeiros assinados entre a China e a Venezuela, desde há mais de dez anos, "apoiaram a implementação de mais de 500 projetos prioritários para o desenvolvimento sócio económico da Venezuela".
"China e Venezuela são parceiros estratégicos complementares, partilhamos os mesmos objetivos de desenvolvimento", apontou Ning.
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