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Bolsa de Lisboa em baixa com BCP a cair mais de 1,5%

A bolsa de Lisboa estava hoje em baixa, a manter a tendência da abertura, com as ações do BCP a liderar as perdas, a caírem 1,59% para 0,14 euros.

Bolsa de Lisboa em baixa com BCP a cair mais de 1,5%
Notícias ao Minuto

09:41 - 19/07/22 por Lusa

Economia Bolsa Lisboa

Cerca das 08:55 em Lisboa, o PSI recuava 0,11% para 5.961,13 pontos, com 12 'papéis' a descerem e três a subir de cotação.

Às ações do BCP seguiam-se as da Greenvolt e CTT, que se desvalorizavam 1,12% para 7,94 euros e 3,10 euros.

As ações da Altri, Mota-Engil e Corticeira Amorim eram outras das que mais baixavam, designadamente 0,71% para 6,27 euros, 0,65% para 1,22 euros e 0,59% para 10,11 euros.

As ações da Jerónimo Martins recuavam 0,38% para 21,22 euros.

As cotações das outras cinco ações que baixavam registavam decréscimos de cotação entre 0,01% e 0,29%.

Em sentido contrário, as ações da Galp, EDP e Sonae eram as únicas que se valorizavam, designadamente 0,59% para 9,96 dólares, 0,19% para 4,65 euros e 0,08% para 1,12 euros.

O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.

Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, à espera da taxa de inflação na zona euro em junho e já a pensar na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) da próxima quinta-feira.

Esta semana, além da divulgação hoje da taxa de inflação na zona euro em junho, os investidores aguardam a realização da reunião de política monetária do BCE na quinta-feira, a publicação dos PMI preliminares de julho, bem como resultados empresariais do segundo trimestre.

Na quinta-feira, o conselho do BCE dará a conhecer as diretivas de política monetária num contexto marcado pelo dado preliminar da inflação na zona euro em junho, de 8,6% em termos homólogos, e da inflação subjacente, que exclui alimentos frescos e energia, de 4,6%, também em termos homólogos.

Os mercados também antecipam uma subida das taxas diretoras de 0,25 pontos percentuais.

Na quarta-feira, os mercados estarão focados nos dados da inflação do Reino Unido e do Canadá.

Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.

Na passada quarta-feira, soube-se que a taxa de inflação homóloga nos EUA em junho acelerou para 9,1%, um novo máximo em 40 anos.

A inflação nos Estados Unidos manteve a tendência ascendente e em junho atingiu 9,1%, uma taxa não registada desde 1981 e alimentada, como vem sendo habitual nos últimos meses, pelo encarecimento da energia e dos alimentos.

Depois desta taxa de inflação em junho nos EUA é natural que a Reserva Federal dos EUA (Fed) intensifique o ritmo da subida das taxas de juro para tentar travar a procura e adaptá-la à oferta, referiram analistas da Renta 4, citados pela Efe.

Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza, o euro hoje estava a recuperar face ao dólar, depois de ter fechado abaixo da paridade em 14 de julho (a 0,9991 dólares).

No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a cair 0,69% para 31.072,61 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,81% para 11.360,05 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0179 dólares, contra 1,0167 na segunda-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 106,31 dólares, contra 106,27 dólares na segunda-feira.

Leia Também: Bolsas europeias em baixa, à espera da inflação na zona euro em junho

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