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Bolsas europeias em baixa, à espera da inflação na zona euro em junho

As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, à espera da taxa de inflação na zona euro em junho e já a pensar na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) da próxima quinta-feira.

Bolsas europeias em baixa, à espera da inflação na zona euro em junho
Notícias ao Minuto

09:34 - 19/07/22 por Lusa

Economia Bolsas europeias

Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 1,01% para 416,62 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,39%, 0,84% e 0,49%, bem como a de Milão, que se desvalorizava 0,17%.

Madrid era a exceção, já que avançava 0,01%.

Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:45 o principal índice, o PSI, a cair 0,02% para 5.966,54 pontos.

Esta semana, além da divulgação hoje da taxa de inflação na zona euro em junho, os investidores aguardam a realização da reunião de política monetária do BCE na quinta-feira, a publicação dos PMI preliminares de julho, bem como resultados empresariais do segundo trimestre.

Na quinta-feira, o conselho do BCE dará a conhecer as diretivas de política monetária num contexto marcado pelo dado preliminar da inflação na zona euro em junho, de 8,6% em termos homólogos, e da inflação subjacente, que exclui alimentos frescos e energia, de 4,6%, também em termos homólogos.

Os mercados também antecipam uma subida das taxas diretoras de 0,25 pontos percentuais.

Na quarta-feira, os mercados estarão focados nos dados da inflação do Reino Unido e do Canadá.

Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.

Na passada quarta-feira, soube-se que a taxa de inflação homóloga nos EUA em junho acelerou para 9,1%, um novo máximo em 40 anos.

A inflação nos Estados Unidos manteve a tendência ascendente e em junho atingiu 9,1%, uma taxa não registada desde 1981 e alimentada, como vem sendo habitual nos últimos meses, pelo encarecimento da energia e dos alimentos.

Depois desta taxa de inflação em junho nos EUA é natural que a Reserva Federal dos EUA (Fed) intensifique o ritmo da subida das taxas de juro para tentar travar a procura e adaptá-la à oferta, referiram analistas da Renta 4, citados pela Efe.

Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza, o euro hoje estava a recuperar face ao dólar, depois de ter fechado abaixo da paridade em 14 de julho (a 0,9991 dólares).

No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a cair 0,69% para 31.072,61 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,81% para 11.360,05 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0179 dólares, contra 1,0167 na segunda-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 106,31 dólares, contra 106,27 dólares na segunda-feira.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a cair 0,10%

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