"Esta geração quer ser Steve Jobs ou Mark Zuckerberg"
O presidente da Startup Lisboa, João Vasconcelos, assinala, numa entrevista conjunta à TSF e ao Dinheiro Vivo, que “a taxa de sobrevivência” desta incubadora de empresas “é enorme”, sendo que apenas 4% das mesmas não resistiram. Em apenas dois anos, avança o responsável, foram criados 400 novos postos de trabalho. João Vasconcelos realça ainda a mudança de paradigma que tem vindo a ocorrer, afirmando a este propósito: "Esta geração quer ser um Steve Jobs ou um Mark Zuckerberg".
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Economia João Vasconcelos
O responsável por uma das maiores incubadoras de empresas nacionais, a Startup Lisboa, não poderia fazer um balanço mais positivo dos primeiros tempos de atividade.
Numa entrevista que concede à TSF e ao Dinheiro Vivo, João Vasconcelos é perentório: “A taxa de sobrevivência na Startup Lisboa é enorme”, enfatizando o facto de apenas 4% das empresas que ali germinaram não terem resistido.
E este feito é atribuído à criteriosa seleção que é levada a cabo. “Em dois anos recebemos mil e seiscentas candidaturas e só selecionámos cerca de 140 empresas”, ilustra João Vasconcelos.
“Nós não estamos a selecionar ideias, se a ideia é gira ou não, nem estamos a ver se aquilo é uma patente com muita investigação ou se é uma coisa muito interessante ou não, nós estamos a selecionar negócios”, faz sobressair o responsável.
João Vasconcelos indica também que as perguntas que se impõem antes da criação de uma nova empresa são: “Vai dar dinheiro ou não? “e “vai criar postos de trabalho ou não?”.
Por outro lado, o presidente da Startup Lisboa assinala uma mudança de paradigma no que ao empreendedorismo diz respeito. “Na minha geração o sonho era ir trabalhar para uma Mckenzie ou para uma Goldman Sax, nesta geração nem pensar, esta geração quer ser um Steve Jobs ou um Mark Zuckerberg”.
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