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IEFP: Todos à espera do concurso de gestão de desempregados

Durante o ano passado, 24 empresas do setor privado associaram-se ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para facilitarem a gestão e colocação da população desempregada.

IEFP: Todos à espera do concurso de gestão de desempregados
Notícias ao Minuto

11:40 - 11/01/16 por Notícias ao Minuto

País Privado

Em 2015, foram 24 as empresas privadas a inscreverem-se no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) para incorporarem o concurso de gestão dos desempregados inscritos nos centros de emprego, noticia o jornal Público.

A mesma fonte adianta também, citando publicações do IEFP em finais de dezembro, que ‘nasceram’ 11 novas agências que assentaram em território nacional, comparativamente ao mês de março. Algumas foram criadas ‘de raiz’ e outras de trabalho temporário ou de recrutamento, designando-se economicamente como empresas de agência privada de colocação.

Esta associação surge de uma proposta do IEFP em formalizar contratos com agências privadas para facilitar não só a gestão como a colocação da população desempregada. Esta ideia foi tornada pública em 2012 pelo Governo de Passos, mas só se formalizou no ano passado, através de um decreto lei que referia que essa colaboração só poderia ser desenvolvida por entidades “que desenvolvam atividade económica correspondente a agência privada de colocação”.

Se após um ano um desempregado não fosse colocado, o IEFP poderia remetê-lo para as agências privadas, a troco de um pagamento.

Estas empresas estão ainda à espera da abertura do promissor concurso, que necessita de ‘luz verde’ por parte do Ministério das Finanças, algo que ainda não aconteceu. O sindicato criticou a inexistência de financiamento da atividade destas empresas privadas, mas o anterior governo referia que em causa estava a prestação de um serviço.

O Público tentou obter reações por parte do Ministério do Emprego e da Segurança Social, mas tal não aconteceu. Apenas foi dada a informação que o processo está a ser analisado consoante a preparação do Orçamento de Estado para 2016.

O presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), Afonso Carvalho, confirmou à mesma publicação que o processo parou na altura da mudança de governo e que assim se manteve até agora, receando por isso que “dificilmente veja a luz do dia”.

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