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Arábia Saudita interceta navio com explosivos no Mar Vermelho

A Arábia Saudita anunciou hoje que intercetou uma embarcação com explosivos no porto de Yanbu, no Mar Vermelho, após uma empresa de segurança marítima ter alertado sobre um possível ataque contra um navio na área.

Arábia Saudita interceta navio com explosivos no Mar Vermelho
Notícias ao Minuto

12:50 - 27/04/21 por Lusa

Mundo Mar Vermelho

"Unidades navais detetaram um barco-bomba não tripulado no Mar Vermelho ao largo de Yanbu, e o barco foi destruído", disse o porta-voz do Ministério da Defesa saudita, Turki al Maliki, de acordo com a agência de notícias oficial saudita, SPA.

Minutos antes deste anúncio, a empresa de segurança marítima Dryad Global alertou que tinha recebido "relatos não confirmados de que um navio, possivelmente o NCC Dammam, fora atacado perto do porto de Yanbu".

Pouco depois, a Dryad Global informou que a empresa proprietária do NCC Damman negou que este navio estivesse envolvido no "possível incidente perto de Yanbu".

O NCC Dammam, de acordo com o portal 'online' da Marine Traffic - especializado em informações e posição de satélites marítimos em tempo real - é um navio-tanque para transporte de produtos químicos que se encontrava nas proximidades de Yanbu no início da manhã.

As Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido, administradas pela marinha britânica, também disseram que estavam "informadas sobre relatos de um incidente" e que as investigações estavam em andamento.

Al Maliki - que também é porta-voz da coligação militar dos países árabes contra os rebeldes Huthi no Iémen - indicou que estão a realizar uma investigação sobre o ataque.

Ataques com barcos carregados de explosivos são uma das formas pelas quais os Huthis perseguem os seus vizinhos na Arábia Saudita desde que Riade se envolveu - em 2015, à frente de uma coligação árabe - na guerra civil no Iémen para combater esse movimento xiita apoiado pelo Irão.

A guerra no Iémen, desencadeada em meados de 2014 quando os Huthis ocuparam a capital Sanaa e parte do norte do país, já matou dezenas de miliares de pessoas, sobretudo civis, segundo diversas organizações não-governamentais.

A ONU, que considera que o país vive a pior crise humanitária no mundo, estima em cerca de 3,3 milhões o número de deslocados.

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