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Nova meta do défice espanhol evita 18,9 mil milhões em ajustes

A correcção do objectivo do défice das contas públicas de Espanha para 2013 – de 4,5 para 6,3% do PIB - permite "evitar ajustes" adicionais de 18,9 mil milhões de euros, anunciou o chefe do Governo.

Nova meta do défice espanhol evita 18,9 mil milhões em ajustes
Notícias ao Minuto

11:54 - 08/05/13 por Lusa

Economia Rajoy

Mariano Rajoy referiu-se ao ajuste aprovado na semana passada pelo Governo no arranque do plenário do Congresso de Deputados, onde considerou que esse ajuste evitou "o estrangulamento" da sociedade espanhola.

“Este ano, com a Europa em recessão, não se podia pretender que reduzíssemos mais 4 mil milhões que em 2012”, afirmou.

No arranque da sua intervenção, Rajoy assegurou que esta foi a melhor notícia do programa de estabilidade que o Governo enviou a Bruxelas, porque permitiu não ter que tocar nas pensões ou no subsídio de desemprego.

Destacando os “enormes sacrifícios” realizados em 2012 para reduzir o défice, Rajoy disse que a receita teria que ser repetida se não se modificassem os objectivos de défice.

Inicialmente, com o objectivo inicial de défice, o ajuste teria que ser de 26 mil milhões de euros mas assim será de apenas 7,2 mil milhões.

“A diferença entre uma e outra situação é enorme. Pensem no que teríamos que ter feito se não tivéssemos podido conseguir o novo limite”, disse, considerando que isto é "um alívio” para todos os espanhóis que poderiam ter visto a sua situação "tornar-se insuportável".

Rajoy defendeu as previsões macroeconómicas do seu Governo, insistindo que “toda a gente” na Europa teve que corrigir as suas e que isso “não implica que mudem a sua política económica”.

“Não há mudanças de rumo na política do Governo, mas estamos num novo cenário que nos permitirá desenvolver com mais facilidade”, vincou.

Referindo-se aos mais de seis milhões de desempregados – “o rosto mais dramático” da crise em Espanha, Rajoy sublinhou que as propostas de criação de emprego “não se podem separar dos desequilíbrios herdados”.

“O que reclama esses 6,2 milhões de desempregados não é que atiremos pela janela os esforços realizados nos últimos meses. Temos a obrigação de não ser frívolos com a pessoa”, destacou.

“Travamos a queda. As coisas estão a mudar em Espanha. Os resultados chegarão”, insistiu.

Rajoy afirmou que “não foi um milagre” que a Europa tenha oferecido a Espanha até 100 mil milhões de euros para apoiar a banca “em condições extraordinárias, algo só possível “porque Espanha era fiável”.

“Não foi um milagre que tenha caído o risco da dívida e descido os juros da dívida. Ninguém fez um esforço semelhante aos espanhóis em 2012. Recebemos um défice em 9% do PIB (…) e reduzimo-lo em 2 pontos”, acentuou.

"Foi doloroso e tem muito mais mérito, porque foi feito em plena recessão”, disse, considerando que um ano depois “Espanha está numa situação mais sólida”.

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