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Sindicato acusa SATA de alargar "privilégios" de chefias

O SINTAC acusou hoje a nova administração da SATA de alargar as facilidades de transporte a mais chefias e respetivos familiares, ao mesmo tempo que as nega a trabalhadores em licença parental, violando o Código do Trabalho.

Sindicato acusa SATA de alargar "privilégios" de chefias
Notícias ao Minuto

13:51 - 22/05/14 por Lusa

Economia SINTAC

"Existe um tratamento diferenciado. Se, por um lado, ao abrigo do Orçamento do Estado, nos limitam os direitos às passagens, por outro lado, não têm qualquer pudor em estender as passagens a outros trabalhadores e seus familiares, inclusivamente", disse à agência Lusa o dirigente sindical Filipe Rocha.

Num comunicado hoje divulgado, o SINTAC (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil) explica estar em causa "uma comunicação interna" onde o Conselho de Administração da transportadora aérea dos Açores "faz saber que passa a garantir o direito a Facilidades de Transporte, em lazer, em classe executiva, às primeiras linhas de chefia e seus familiares".

"Falamos de mais de trinta trabalhadores privilegiados que passam a ter ainda mais privilégios. Antes não chegavam a uma dezena, hoje passam a ser largas dezenas", garante o sindicato.

No entanto, segundo o sindicato, a empresa "nega quaisquer direitos de facilidades de transporte a trabalhadores que se encontram de licença parental, violando claramente o disposto no artigo 65.º do Código do Trabalho".

O dirigente nos Açores do SINTAC, Filipe Rocha, acrescentou à Lusa que a nova administração da SATA, presidida por Luís Parreirão, alterou, "de forma unilateral", o regulamento de facilidades de transporte dos seus trabalhadores.

"No passado recente, a empresa passou a cobrar mais dinheiro por estas passagens. No entanto, agora entende que tem de estender estes privilégios às primeiras linhas de chefia", frisou.

Filipe Rocha considerou que está em causa um "desrespeito total" pelo direito e pela lei e acusou a administração da SATA de "estar mais preocupada em conceder privilégios a quem não tem do que em resolver os problemas sociais da empresa, que são muitos".

O sindicalista disse ainda ver "com maus olhos" este novo ciclo no grupo SATA, uma vez que não há manifestação de preocupações em termos de concertação e se aposta, em alternativa, na "arrogância".

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