O organismo pretende localizar os informáticos que usam os pseudónimos Jiho Han, Chunji Jin e Haoran Xu, bem como do seu chefe Zhonghua e que obtiveram empregos "ilícitos" em regime de teletrabalho através das identidades reais de mais de 60 norte-americanos.
Os trabalhadores estão ligados ao Departamento da Indústria de Munições da Coreia do Norte, "que supervisiona o desenvolvimento de mísseis balísticos, a produção de armas e os programas de investigação e desenvolvimento", segundo o Departamento de Estado.
Segundo a mesma fonte, entre outubro de 2020 e outubro de 2023, os três informáticos procurados contaram com o apoio da norte-americana Christina Chapman na obtenção dos trabalhos à distância como programadores de software e aplicações para empresas de vários setores e indústrias.
Os informáticos ainda tentaram, sem sucesso, arranjar emprego em duas agências governamentais.
Chapman ajudou os norte-coreanos a adquirirem identidades de cidadãos norte-americanos e manteve os computadores portáteis dados aos trabalhadores pelas empresas norte-americanas para dar a impressão de que estavam no país.
A mulher ajudou-os ainda a ligarem-se remotamente às redes de Internet das empresas e a "branquear os lucros do esquema recebendo, processando e distribuindo cheques de pagamento de empresas norte-americanas a esses trabalhadores", segundo o Departamento de Estado.
De acordo com o Departamento de Estado, o esquema gerou pelo menos 6,8 milhões de dólares (6,2 milhões de euros) para o governo norte-coreano.
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