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Lucro da Jerónimo Martins cresceu 52,4% para 88 milhões no 1.º trimestre

A Jerónimo Martins registou, nos primeiros três meses deste ano, lucros atribuíveis de 88 milhões de euros, um crescimento de 52,4% face ao período homólogo, adiantou, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Lucro da Jerónimo Martins cresceu 52,4% para 88 milhões no 1.º trimestre
Notícias ao Minuto

17:47 - 28/04/22 por Lusa

Economia Jerónimo Martins

No mesmo período, as vendas da dona do Pingo Doce foram de 5,5 mil milhões de euros, mais 15,2% do que o registado no primeiro trimestre de 2021, adiantou.

Por sua vez, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) do grupo aumentou, entre janeiro e março 15,5%, atingindo os 372 milhões de euros, indicou.

"Comparar o 1T 22 [primeiro trimestre de 2022] com o período homólogo de 2021 requer algum cuidado já que o 1T 21 foi marcado, por um lado, pela maior severidade pandémica e, por outro lado, pela inclusão da época festiva da Páscoa. Ainda assim, é claro que, no conjunto dos primeiros três meses deste ano, as insígnias do grupo apresentaram fortes desempenhos num contexto de pressão crescente e generalizada sobre os custos", referiu a empresa, na mesma nota.

De acordo com a empresa, a "boa evolução das vendas em todos os negócios permitiu ao grupo mitigar o efeito da inflação ao nível dos custos, que aumentou a partir de março", sendo que, "a evolução muito favorável das margens EBITDA da Ara e do Recheio, em conjunto com este desempenho, contribuíram para que a margem EBITDA do grupo se tenha mantido nos 6,7%, em linha com o 1T 21".

Ainda assim, "o 'cash flow' foi negativo em 196 milhões de euros (-21 milhões de euros no 1T 21), refletindo três efeitos", garantiu. "Primeiro, a sazonalidade do negócio; segundo, a variação do capital circulante face a uma posição excecionalmente elevada em dezembro de 2021, influenciada também pelo número significativo de aberturas de lojas no final do ano; e terceiro, o pagamento de um montante maior de capex [investimento]" relacionado com as aberturas. A Jerónimo Martins encerrou março "com uma posição líquida de caixa (excluindo responsabilidades com locações operacionais capitalizadas) de 803 milhões de euros", referiu.

De acordo com a empresa, o Pingo Doce "manteve uma robusta dinâmica comercial, defendendo a sua competitividade e a relevância da sua proposta de valor. As vendas foram de 985 milhões de euros, um crescimento de 6,0% em relação ao 1T 21, incluindo um LFL [comparável, do inglês 'like-for-like'] de 3,5% (excluindo combustível). No período, o Pingo Doce abriu duas novas lojas, tendo encerrado uma localização", revelou. 

O Recheio, por sua vez, viu as vendas crescerem 31,6% para 228 milhões de euros, com um LFL de 32,1%, "recuperando para os níveis pré-pandemia (de 2019)", referiu.

Paralelamente, na Polónia, a Biedronka "manteve uma intensa atividade comercial e continuou a beneficiar da dinâmica de vendas criada nos últimos anos", sendo que "no 1T 22, as vendas em moeda local cresceram 15,4%, com um LFL de 12,2%. Em euros, as vendas atingiram 3,8 mil milhões, 13,4% acima do 1T 21", sendo que "a maior inflação no cabaz também contribuiu para o desempenho no período". A insígnia inaugurou 16 novas lojas no trimestre (11 adições líquidas) e remodelou 61 localizações, informou ainda a empresa.

De acordo com o grupo, "apesar de se sentir algum abrandamento no crescimento dos volumes desde o início do ano, em março, o início da guerra na Ucrânia levou a um aumento significativo de volumes em determinadas categorias de produtos em resultado de uma reação inicial de acumulação de bens, da mobilização para os donativos e do elevado número de ucranianos que cruzou a fronteira com a Polónia".

A Jerónimo Martins destacou "a rapidez de resposta solidária da Biedronka que se colocou, desde o primeiro momento da invasão da Ucrânia, na linha da frente do apoio alimentar e logístico às organizações não-governamentais que, no terreno, oferecem auxílio aos refugiados".

Ainda na Polónia, a Hebe aumentou as vendas em 28,0%, com um LFL de 20,8%, sendo que "em euros, as vendas alcançaram 72 milhões, 25,9% acima do 1T 21".

Na Colômbia, a Ara registou um crescimento de vendas em moeda local de 65,0%, incluindo um LFL de 39,5%. "Em euros, as vendas atingiram 382 milhões, 61,3% acima do 1T 21. O aumento da inflação registada no cabaz, embora sempre abaixo do registado no país, também contribuiu para este desempenho", destacou.

A Jerónimo Martins adiantou ainda que as Outras Perdas e Ganhos foram de -13 milhões de euros, "incluindo donativos para suportar os esforços de organizações não-governamentais a trabalhar diretamente no apoio ao povo ucraniano". 

[Notícia atualizada às 19h47]

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