Bruxelas estuda fim de moedas que valem menos. Solução será arredondar?
Um dos pontos do programa de trabalho da Comissão Europeia, publicado na quarta-feira, prevê avaliar a utilização das moedas de um e de dois cêntimos, bem como a possibilidade de serem criadas regras de arredondamento comuns.
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Economia moedas
A Comissão Europeia vai estudar a possibilidade de retirar de circulação as moedas de um e as de dois cêntimos, de acordo com o programa de trabalho apresentado na quarta-feira pelo executivo comunitário. Paralelamente, Bruxelas vai tentar perceber se é possível introduzir regras de arredondamento comuns, uma medida que poderia solucionar o problema causado pela retirada das moedas de valor mais baixo de circulação.
Um dos pontos do programa da Comissão Europeia refere que a entidade irá levar a cabo a "avaliação da utilização das moedas de um e de dois cêntimos, bem como a possibilidade de introduzir regras de arredondamento comuns. Uma possível proposta introduziria regras comuns de arredondamento para enfrentar os desafios relacionados com o uso das moedas de um e de dois cêntimos", pode ler-se.
Fonte do executivo comunitário disse ao Notícias ao Minuto que para esta avaliação serão consultadas partes interessadas, que incluem outras instituições, autoridades nacionais relevantes e a sociedade civil.
Quer isto dizer que o facto de esta medida vir no programa não constitui, em si, uma proposta final. Qualquer decisão final será baseada tendo em conta as conclusões da avaliação da Comissão Europeia.
Esta não é, porém, a primeira vez que o executivo comunitário coloca esta possibilidade em cima da mesa. Em 2013, Bruxelas disse que iria avaliar a retiradas destas moedas de circulação, uma vez que a produção das moedas de um e dois cêntimos implicava perdas para a zona euro – desde 2002, até 2013, houve uma perda acumulada total de 1,4 mil milhões de euros.
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