"Decapitação" da Função Pública tem consequências graves
O antigo ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, alertou, no âmbito da conferência intitulada ?Para uma Reforma Abrangente da Organização e Gestão do Sector Público?, para o facto de o País estar perante uma ?decapitação? da Administração Pública, sendo que esse é um dos principais entraves a uma boa reforma, realça a edição desta quarta-feira do jornal Público.
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Política Campos e Cunha
A perda de recursos humanos qualificados na Função Pública tem sido um dos efeitos mais flagrantes da crise, sendo que, para o antigo responsável pela pasta das Finanças, Luís Campos e Cunha, a reboque deste facto advêm consequências “muito graves na capacidade de implementação das políticas e, também, de eventuais processos de reforma”, cita o jornal Público.
O economista falava no âmbito da conferência subordinada ao nome ‘Para uma Reforma Abrangente da Organização e Gestão do Sector Público’, e organizada pelo Banco de Portugal, Conselho das Finanças Públicas e Fundação Calouste Gulbenkian, apelidando as medidas que têm vindo a ser aplicadas na Administração Pública de “decapitação”.
"Para defender os interesses da Administração Pública, temos de ter meios técnicos adequados", realçou Campos e Cunha, considerando que "as Parcerias Público Privadas (PPP) poderiam ser um excelente instrumento para fazer face às necessidades actuais de investimento”. Para que tal fosse possível, concretizou o responsável, “simplesmente, seria necessário que houvesse competências internas que assegurassem a realização de bons contratos, que defendam o interesse da Administração Pública”.
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