Rui Rocha: "Portugal precisa de mais exemplos como o da Lisnave"
Líder liberal esteve de visita aos estaleiros no distrito de Setúbal.
© Getty Images
Política Lisnave
O líder da Iniciativa Liberal esteve, na manhã desta quinta-feira, em visita aos estaleiros da Lisnave, empresa de manutenção de barcos situada no distrito de Setúbal, onde é "uma âncora económica e social", bem como "uma referência mundial na reparação de navios".
"Sob o controlo do Estado, esta empresa esteve à beira da bancarrota. Em poucos anos de gestão privada, ultrapassou o cenário de insustentabilidade, endividamento e conflitualidade laboral", considerou o liberal numa mensagem publicada no Twitter.
Aí, Rui Rocha argumentou que a Lisnave "compete e é reconhecida no mercado internacional", sendo que "95% da faturação resulta de exportações".
"A empresa é saudável, cresce, tem lucros e distribui prémios pelos trabalhadores", alegou o líder liberal, dando um exemplo: "A Lisnave distribuiu no ano passado dois milhões de euros pelos cerca de 500 funcionários dos quadros (perto de quatro mil euros por trabalhador)."
Numa altura em que muito se fala sobre as polémicas em torno de empresas estatais, como a TAP ou a Efacec, Rui Rocha disse que "Portugal precisa de mais exemplos como o da Lisnave e de menos casos ruinosos" como os referidos.
Esta manhã estou de visita aos estaleiros da Lisnave, uma âncora económica e social do distrito de Setúbal e uma referência mundial na reparação de navios.
— Rui Rocha (@ruirochaliberal) April 13, 2023
Sob o controlo do Estado, esta empresa esteve à beira da bancarrota. Em poucos anos de gestão privada, ultrapassou o… pic.twitter.com/49i9y4l4VH
O Grupo Lisnave, uma das maiores referências na margem sul do rio Tejo, distribuiu, recentemente, dois milhões de euros em gratificações de balanço pelos seus 500 trabalhadores, relativos aos lucros do ano 2022, em que registou lucros de 7,1 milhões de euros. Tem, ainda, uma carteira de encomendas para os próximos 12 meses.
Rui Rocha utilizou este exemplo sucesso para criticar o estado de empresas que estão nas mãos do Estado, como a Efacec ou a TAP, numa altura em que a companhia aérea se encontra em grande polémica devido à comissão parlamentar de inquérito que tem levado alguns dos seus principais cargo a responder às questões dos deputados na Assembleia da República.
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