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Poder local é "uma malha de segurança da nossa democracia"

O socialista Manuel Alegre afirmou sexta-feira à noite em Coimbra que, “em períodos de crise como aquele que se está a viver, o poder autárquico é uma malha de segurança da democracia”.

Poder local é "uma malha de segurança da nossa democracia"
Notícias ao Minuto

07:52 - 14/09/13 por Lusa

Política Alegre

O poder local é “uma malha de segurança” contra a política de “austeridade, contra a estratégia do empobrecimento do nosso país, contra a política da recessão, contra a desagregação social, o desemprego, a miséria em que estão a transformar Portugal”, defendeu o cofunfador do PS e ex-candidato à Presidência da República.

É possível “ao nível autárquico fazer uma política anticíclica e anticrise”, sustentou Manuel Alegre.

“Onde o Governo central faz desagregação, no plano local é possível coesão”, onde “provoca desemprego, é possível o emprego”, onde “faz a divisão, é possível a união, a coesão e a solidariedade”, defendeu.

Para Manuel Alegre, que falava, na noite de sexta-feira, num jantar de apoio à candidatura de Manuel Machado à Câmara de Coimbra, o candidato do PS, “por ser um socialista”, será “capaz de contrariar", a nível local, as políticas da administração central.

O Governo “também vai a votos nestas eleições”, sustentou Alegre, considerando que o executivo de Passos Coelho “vai a votos pela política de desastre que está a fazer”, de “ataque ao Estado social, ao SNS” (Serviço Nacional de Saúde) e “agora, com o cheque ensino, à escola pública”, tirando a esta para “dar ao privado”, num “ataque sem precedentes” à Constituição e ao “princípio da igualdade”.

O “ataque à segurança social pública” e os cortes de salários e de pensões configuram “não só um ataque ao Estado social”, mas também ao “próprio Estado de direito” e “à própria democracia, e isso é gravíssimo”, salientou.

Essa política “tem de ser combatida também no poder autárquico”, sublinhou.

Explicando a sua presença no jantar de apoio a Manuel Machado à Câmara de Coimbra, Alegre disse que “o que está em causa é um combate entre a esquerda e a direita” e que “a única força política que pode vencer a direita” é o PS e “o único candidato que pode vencer o candidato da direita” é Machado.

A questão que se coloca a qualquer pessoa de esquerda é saber, segundo Alegre, se quer ter “a cidade governada pela direita” ou pela esquerda, se Coimbra quer ter na Câmara “um presidente de direita” ou de esquerda.

“Muitas mudanças começaram aqui. O SNS começou aqui, com António Arnaut e Mário Mendes”, e “eu estou aqui por esse PS”, por Fernando Valle, por António Portugal, por António Arnaut, por António Campos, por Romero de Magalhães, por Fausto Correia, por Manuel Machado, por Luís Marinho “e também por mim mesmo, que também faço parte dessa história, que é a história do PS de Coimbra, parte integrante da história da democracia”, sublinhou Manuel Alegre.

Além de Manuel Machado, que presidiu à Câmara de Coimbra entre 1990 e 2001, concorrem ao cargo, nas eleições autárquicas de 29 de setembro, o atual presidente do município, João Paulo Barbosa de Melo (PSD/PPM/MPT), os atuais vereadores eleitos, respetivamente, pela CDU e coligação PSD/CDS-PP/PPM, Francisco Queirós (CDU), e Luís Providência (CDS-PP), José Augusto Ferreira da Silva (movimento Cidadãos Por Coimbra), Francisco Guerreiro (PAN) e Rui Lourenço da Cruz (PCTP/MRPP).

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