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Roménia põe fim a rumores sobre transferência da embaixada para Jerusalém

A Roménia pôs hoje fim a rumores sobre uma possível transferência da sua embaixada para Jerusalém, sublinhando que o estatuto da cidade "deve ser definido" por um "acordo direto" entre israelitas e palestinianos.

Roménia põe fim a rumores sobre transferência da embaixada para Jerusalém
Notícias ao Minuto

19:12 - 05/01/18 por Lusa

Mundo Klaus Iohannis

Esta posição foi comunicada pelo Presidente romeno, Klaus Iohannis, numa conversa telefónica, ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, indicou a Presidência da Roménia em comunicado.

O dirigente israelita, que teve a iniciativa de telefonar, agradeceu à Roménia a sua abstenção na votação efetuada no fim de dezembro na Assembleia-Geral da ONU para condenar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos.

Iohannis precisou que "o momento da adoção" dessa resolução "foi encarado com reticências" por Bucareste, "o que motivou a decisão do voto de abstenção", segundo o comunicado.

"O estatuto de Jerusalém é um tema central das negociações de paz e o seu estatuto deve ser definido na sequência de um acordo direto entre as partes", recordou o chefe de Estado romeno, reproduzindo a posição oficial da ONU e da União Europeia.

No fim de dezembro, a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Hotovely, declarou que Israel estava em contacto com "pelo menos dez países" para transferirem as respetivas embaixadas para Jerusalém, após o anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A responsável não forneceu nomes, mas a rádio pública israelita, citando fontes diplomáticas locais, apontou a Roménia como estando entre os países que poderiam tomar uma tal iniciativa.

O presidente do partido social-democrata, no poder, Liviu Dragnea, aventou essa hipótese ao afirmar que "a Roménia deveria pensar seriamente em transferir" a sua embaixada para Jerusalém, nomeadamente por "razões de logística".

Além dos Estados Unidos, só a Guatemala anunciou a intenção de fazer tal transferência.

A ONU não reconhece a anexação de Jerusalém oriental, que considera um território ocupado, defendendo que o estatuto definitivo de Jerusalém deve ser negociado entre as partes.

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