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Porta-aviões francês Charles-de-Gaulle vai para o Golfo dentro de dias

O porta-aviões Charles-de-Gaulle, atualmente no Mediterrâneo oriental, será deslocado "nos próximos dias" para o Golfo, anunciou hoje o Presidente francês François Hollande, durante uma visita-surpresa ao navio.

Porta-aviões francês Charles-de-Gaulle vai para o Golfo dentro de dias
Notícias ao Minuto

17:42 - 04/12/15 por Lusa

Mundo Hollande

Mediterrâneo, a bordo do porta-aviões Charles-de-Gaulle, 04 dez - O porta-aviões Charles-de-Gaulle, atualmente no Mediterrâneo oriental, será deslocado "nos próximos dias" para o Golfo, anunciou hoje o Presidente francês François Hollande, durante uma visita-surpresa ao navio.

"Dentro de alguns dias vão deslocar-se para uma nova zona, vão assumir responsabilidades de comando face aos nossos aliados no âmbito da coligação", declarou Hollande num discurso à tripulação do porta-aviões.

Durante algumas semanas o Charles-de Gaulle irá assumir as funções de um porta-aviões norte-americano, como sucedeu na primavera de 2015, e assegurar a coordenação dos navios enviados para esta região.

"A vossa missão vai prosseguir até março", acrescentou Hollande.

O Charles-de-Gaulle, com 26 aviões de combate a bordo, zarpou no dia 18 de novembro do porto de Toulon (sudeste da França) em direção ao Mediterrâneo oriental, para participar no combate ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O navio deveria inicialmente rumar diretamente para o Golfo, mas a França decidiu posicioná-lo no Mediterrâneo oriental para se envolver o mais rapidamente possível contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), que reivindicou os atentados de 13 de novembro em Paris.

Assim, Hollande "decidiu envolver" o grupo aeronaval "no Mediterrâneo oriental, antes de o reunir, se necessário, no golfo arábico-persa", tinha já indicado na ocasião o almirante René-Jean Crignola, comandante do grupo aeronaval.

Os caças Rafale e Super Etendard iniciaram em 23 de novembro os seus raides contra o EI na Síria e Iraque e triplicaram a capacidade dos ataques da França na região, para além dos 12 aparelhos já estacionados na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos.

O Presidente francês, que assistiu na ponte de comando à descolagem de dois aviões de guerra que partiram para nova missão, referiu que desde o início desta operação, "já foram efetuadas 120 saídas de combate, e todas com sucesso", felicitando-se com esta ação militar que tem por objetivo "a destruição do Daesh", o acrónimo em árabe do EI.

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