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"Solidariedade com Grécia deve continuar se Atenas cumprir compromissos"

O presidente do Governo de Espanha, Mariano Rajoy, defendeu hoje a manutenção da solidariedade com a Grécia, desde que o primeiro-ministro helénico, Alexis Tsipras, com quem não se cruzou em Bruxelas, cumpra os compromissos assumidos pela Grécia.

"Solidariedade com Grécia deve continuar se Atenas cumprir compromissos"
Notícias ao Minuto

06:47 - 13/02/15 por Lusa

Mundo Rajoy

Rajoy e Tsipras participaram hoje pela primeira vez em conjunto na cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, na qual se estreou o dirigente grego e em que, entre outros assuntos, se analisou o aumento da colaboração antiterrorismo.

Por solicitação do presidente do Conselho Europeu, Rajoy estava encarregado de fazer uma exposição inicial sobre o que a UE deveria fazer para responder a este fenómeno.

A situação na Grécia não integrava a agenda oficial da cimeira, mas a presença de Tsipras permitiu que o primeiro-ministro grego interviesse para expor a situação do seu país, que está à espera de um prolongamento do acordo com a UE para o seu financiamento.

Fontes do governo espanhol informaram à Efe de que os dois dirigentes nunca se cumprimentaram, nem durante as sessões da cimeira, nem durante a foto de família dos participantes.

Quando lhe foi solicitado que explicasse a impressão que lhe causou Tsipras, Rajoy disse que não está para julgar as pessoas e que a UE já ajudou muito a Grécia, porque atravessou uma situação muito complexa.

Depois de recordar que a Espanha contribuiu com 26 mil milhões de euros para o seu resgate, considerou que as condições dos empréstimos concedidos à Grécia são "magníficas".

Para o chefe do executivo de Madrid, o problema da Grécia não é a dívida, mas o crescimento e a criação de emprego.

"Estavam a ser dados passos na boa direção e espero que continuem", acrescentou Rajoy, que insistiu que o essencial é que a Grécia cumpra as regras e os compromissos assumidos.

Rajoy disse também não prever um cenário em que a Grécia não cumpra os compromissos e apelou à sensatez e ao senso comum do novo governo grego.

Sublinhou ainda que as autoridades de Atenas devem dizer o que querem, considerou que a Grécia "não tem ninguém que lhe empreste", exceto a UE, e voltou a negar a possibilidade de o euro estar em perigo.

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