Xi Jinping recebeu Putin com honras militares antes de reunião. O vídeo

O Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, no Grande Palácio do Povo, em Pequim, junto à Praça Tiananmen, numa cerimónia de boas-vindas com honras militares.

TOPSHOT - In this pool photograph distributed by the Russian state agency Sputnik, Russia's President Vladimir Putin and China's President Xi Jinping attend an official welcoming ceremony in front of the Great Hall of the People in Tiananmen Square in BeiVídeo

© Getty Images

Lusa
16/05/2024 06:21 ‧ 16/05/2024 por Lusa

Mundo

Pequim

Putin foi recebido com guarda de honra, salvas de canhão e o hino dos dois países tocado por uma banda militar. Os dois líderes passaram em revista a guarda de honra antes de iniciarem o encontro à porta fechada, segundo imagens transmitidas em direto pela televisão estatal chinesa CGTN.

Pode ver um vídeo do momento na galeria acima.

O líder russo chegou depois das 04h00 locais (21h00 de quarta-feira, em Lisboa) para uma visita que se prolongará até sexta-feira.

A viagem ocorre após a tomada de posse de Putin para um quinto mandato e a recente viagem de Xi Jinping à Europa, onde o líder chinês enfrentou renovada pressão para persuadir o homólogo russo a pôr fim à ofensiva na Ucrânia.

A visita ocorre também um dia depois de o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter anunciado em Kiev um montante adicional de dois mil milhões de dólares (1,83 mil milhões de euros) para ajudar a Ucrânia a adquirir armas e a aumentar a capacidade de produção da sua própria indústria militar.

Trata-se da segunda visita de Putin a Pequim em menos de um ano, após a sua participação no Fórum da Iniciativa Faixa e Rota, em outubro de 2023.

Para o líder chinês, a visita será uma oportunidade de mostrar que a afinidade com Putin não comprometeu a sua capacidade de manter relações com o Ocidente, especialmente depois de Washington ter pedido a Pequim que não fornecesse componentes que pudessem ser utilizados na guerra.

A China, que não condenou a invasão, negou ter laços militares com a Rússia, mas apelou à realização de uma conferência "reconhecida por todas as partes" para retomar as negociações de paz.

O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).

Pequim tornou-se o maior mercado para o petróleo e gás russos e uma importante fonte de importações, incluindo bens de dupla utilização civil e militar, que mantêm a máquina militar russa operacional, apesar de a China ter banido a venda de armamento ao país vizinho.

Nos últimos meses, a secretária do Tesouro e o secretário de Estado norte-americanos, Janet Yellen e Antony Blinken, visitaram a China e advertiram os dirigentes e instituições financeiras chinesas para a imposição de sanções contra todos os bancos que facilitarem pagamentos à máquina de guerra russa.

Leia Também: Putin chega à China para visita de dois dias

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