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Novo ministro da Defesa promete libertar "cada centímetro" da Ucrânia

O novo ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, assegurou hoje total empenho na libertação de "cada centímetro" da Ucrânia ocupada pela Rússia, momentos depois de uma votação no parlamento que confirmou as suas novas funções.

Novo ministro da Defesa promete libertar "cada centímetro" da Ucrânia
Notícias ao Minuto

15:08 - 06/09/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Farei o possível e o impossível pela vitória da Ucrânia, quando tivermos libertado cada centímetro do nosso país e cada um dos nossos", disse Rustem Umerov numa mensagem publicada na sua página na rede social Facebook.

"O nosso plano é a vitória sem 'nuances' nem discussões", frisou, num momento em que a Ucrânia está envolvida desde o início de junho numa difícil contraofensiva no sul e leste do país, onde, segundo realçou, "a população nos espera".

O parlamento ucraniano aprovou hoje por larga maioria a designação deste tártaro da Crimeia para o cargo de ministro da Defesa.

Na votação, 338 dos 360 deputados presentes (num total de 450) aprovaram a candidatura de Umerov proposta pelo Presidente Volodymyr Zelensky, numa sessão que decorreu à porta fechada.

Umerov, 41 anos, um oligarca e empresário proveniente da comunidade dos tártaros da Crimeia -- uma população muçulmana turcófona da península anexada pela Rússia em 2014 -- dirigia até ao momento o Fundo dos Bens do Estado, estrutura responsável pelas privatizações, e terá agora como função decisiva obter mais armamento para o exército de Kiev.

O novo ministro, que em adolescente estudou nos Estados Unidos, é um dos raros altos responsáveis ucranianos a falar corretamente turco e a manter desde há vários anos contactos no mundo muçulmano, em particular com os Governos turco e saudita.

O anterior ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, 57 anos, no cargo desde o início da invasão militar russa em fevereiro de 2022, formalizou no passado fim de semana a sua demissão após diversos escândalos de corrupção no seu ministério.

Segundo diversos 'media', citados pela agência noticiosa AFP, Zelensky tentava encontrar um substituto desde há meses, mas diversos potenciais candidatos recusaram o convite.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Leia Também: Ucrânia. Pelo menos 16 mortos em ataque russo na região de Donetsk

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