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Acordo de cereais? Perspetivas para a extensão "não são assim tão boas"

Tanto a Ucrânia, como a Turquia e as Nações Unidas, pretendem garantir uma extensão do acordo para além de 18 de maio.

Acordo de cereais? Perspetivas para a extensão "não são assim tão boas"
Notícias ao Minuto

22:03 - 12/04/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O Kremlin avisou, esta quarta-feira, que as perspetivas para uma extensão do acordo de cereais do Mar Negro para além de 18 de maio, que permite a exportação segura de cereais e fertilizantes em contexto de guerra, "não são assim tão boas", uma vez que as próprias exportações russas ainda enfrentam certos obstáculos, reporta a Reuters.

"Nenhum acordo pode ficar sobre uma só perna. Deve ficar sobre duas pernas", explicou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações aos repórteres, acrescentando: "A este respeito, é claro, a julgar pela situação atual, a perspetiva (para a sua extensão) não é assim tão boa".

De recordar que, para persuadir a Rússia a permitir à Ucrânia retomar as exportações de cereais por via do Mar Negro no ano passado, foi ainda celebrado, em julho, outro acordo, com a duração de três anos, no qual a Organização das Nações Unidas (ONU) concordou em ajudar a Rússia com as suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes. Peskov alegou, no entanto, que o mesmo "não funcionou e não está a funcionar, até ao momento".

O acordo de exportação de cereais ucranianos por via do Mar Negro foi mediado pelas Nações Unidas e pela Turquia, para enfrentar uma crise alimentar global que, segundo dados da ONU, tinha sido asseverada por causa deste conflito no leste europeu.

Desde o início da guerra, a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

As infraestruturas energéticas ucranianas têm sido um dos principais alvos dos ataques comandados pelo Kremlin, alegadamente com o intuito de dificultar os esforços de defesa de Kyiv - e, também, de 'quebrar' a determinação do povo nacional.

Até agora, mais de 8.500 civis já morreram, ao passo que quase 15 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

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