Paris e Tóquio querem fortalecer parceria de segurança
O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, manifestaram hoje a intenção de fortalecer a parceria entre os dois países em questões de segurança na região da Ásia-Pacífico.
© GONZALO FUENTES/POOL/AFP via Getty Images
Mundo Ásia-Pacífico
"À medida que as tentativas unilaterais de mudar o 'status quo' pela força no mar da China oriental e meridional se intensificam e que o ambiente de segurança fica cada vez mais tenso, desejamos continuar a promover a cooperação com a França, a nação do Pacífico", disse Kishida, aludindo à China, referindo-se em particular a exercícios militares conjuntos.
O primeiro-ministro japonês iniciou hoje em Paris uma viagem pela Europa e América do Norte para se encontrar com homólogos de outros países do G7, grupo em que o Japão acaba de assumir a presidência rotativa por um ano.
"A França é um dos principais parceiros na conquista de um espaço indo-pacífico livre e aberto", precisou o primeiro-ministro japonês, antes de um jantar de trabalho no Palácio Elysée, saudando também a cooperação bilateral na indústria automobilística (aliança Renault -Nissan-Mitsubishi), nuclear energia, energias renováveis ou aviação civil.
Emmanuel Macron insistiu na vontade comum de "construir novas parcerias", para além das já existentes, e referiu novas "iniciativas necessárias para lutar contra as alterações climáticas".
A França também está interessada na cooperação na área de armamentos, enquanto o Japão fez uma grande revisão da sua estratégia de defesa e aumentou os gastos militares, observou a presidência francesa, sublinhando que os dois países estão também a trabalhar em projetos de desenvolvimento conjunto na Ásia-Pacífico, como as ilhas Fiji.
Fumio Kishida sublinhou ainda a "determinação" da presidência japonesa do G7 em "unir-se para continuar a reforçar as sanções contra a Rússia" e apoiar a Ucrânia.
"O Japão pode contar com nosso apoio inabalável diante das violações da lei internacional por Pyongyang", disse Emmanuel Macron.
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