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Covid-19: Presos argelinos mobilizados para fabricar máscaras

Os detidos de 30 prisões foram mobilizados na Argélia para fabricar máscaras de proteção e produtos médicos para conter o surto do novo coronavírus, indicou o diretor-geral da administração penitenciária, Fayçal Bourbala, citado pela agência noticiosa oficial APS.

Covid-19: Presos argelinos mobilizados para fabricar máscaras
Notícias ao Minuto

15:01 - 17/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

A administração penitenciária argelina decidiu "abrir ateliês de costura para a confeção de 200.000 máscaras pelos prisioneiros de 30 estabelecimentos penitenciários, através do país, com o objetivo de responder às suas próprias necessidades e às dos tribunais (...)", declarou Bourbala em declarações à APS.

"Será iniciada uma segunda operação após a conclusão da primeira, englobando a confeção de batas e material de proteção para o pessoal médico, antes de se proceder ao fabrico cabines de desinfeção, prevista ao nível de três estabelecimentos", acrescentou o responsável.

Os detidos vão participar nestes ateliês de costura na base do voluntariado, apesar desta atividade já existir nas prisões e com a participação maioritária das mulheres, que desejam obter formação no ofício de costureira.

De acordo com as autoridades, não foi registado qualquer caso do novo coronavírus entre os 58.000 detidos distribuídos por 150 centros penitenciários do país magrebino.

De acordo com Djamel Fourar, porta-voz do Comité científico de acompanhamento da evolução da pandemia de covid-19, foram registados na Argélia 348 óbitos desde o registo do primeiro caso no final de fevereiro.

Na Argélia, com 44 milhões de habitantes e uma população muito jovem, foram oficialmente declarados 2.268 casos, sendo atualmente o país de África mais atingido pela pandemia.

O Ministério da Justiça suspendeu as visitas dos familiares dos presos e ordenou um período de quarentena para os novos detidos durante 14 dias, em celas isoladas.

Os detidos também não estão autorizados a sair dos estabelecimentos prisionais, à exceção de situações de urgência, e está proibido o contacto direto com os seus advogados.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (33 mil) e mais casos de infeção confirmados (671 mil).

Seguem-se Itália (22.170 mortos, em 168.941 casos), Espanha (19.478 mortos, 188.068 casos), França (17.920 mortos, 165.027 casos), Reino Unido (13.729 mortos, 103.093 casos) e Bélgica (5.163 mortos, 36.138 casos).

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