Moscovo saúda atribuição de Nobel da Paz
A Rússia saudou hoje a atribuição do Prémio Nobel da Paz à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que participa no processo de destruição do arsenal da Síria.
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Mundo Armas químicas
"Esta organização é uma das instâncias internacionais mais eficientes no terreno do desarmamento e da não proliferação, conseguindo resolver com êxito questões técnicas e práticas muito complexas", assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Moscovo acrescentou que "a missão que a OPAQ começou a colocar em prática com sucesso junto das Nações Unidas como parte do processo de destruição das armas químicas da Síria confirma-o plenamente".
O ministério russo realçou que a Rússia está entre os fundadores da Convenção de Armas Químicas e esteve "ativamente envolvida na sua redação, acreditando que o principal objetivo para todos os seus signatários é a crença que o principal objetivo é livrar o mundo do perigo de utilização deste tipo de armas desumanas".
Mais, o Governo russo assinalou que está "fortemente comprometido" com os objetivos deste tratado, em que participam 190 países após a adesão da Síria.
O presidente russo, Vladímir Putin, foi o autor da iniciativa para que o regime sírio coloque o seu arsenal químico sob a alçada do controle internacional e que destrua as suas armas químicas, num acordo celebrado com os Estados Unidos (EUA) que visou evitar uma intervenção militar no país liderado por Bashar al-Assad.
Precisamente devido à sua iniciativa diplomática para evitar um ataque militar contra a Síria, o governante russo foi proposto para o Nobel da Paz pela Academia Internacional da União de Nações do Mundo (AIUMN).
Porém, a candidatura de Putin foi criticada por vários ativistas de direitos humanos russos, que consideraram que o responsável não era merecedor desse galardão, apontando, como exemplo, a guerra na Chechénia.
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