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França é "único país da UE pronto a participar em eventual ataque"

O presidente do Conselho Europeu indicou hoje, em São Petersburgo, Rússia, que, neste momento, a França é o único Estado-membro da União Europeia pronto a participar em eventuais ações militares na Síria, mas garantiu que a Europa busca uma posição coletiva.

França é "único país da UE pronto a participar em eventual ataque"
Notícias ao Minuto

13:08 - 05/09/13 por Lusa

Mundo Van Rompuy

Ao ser questionado, durante uma conferência de imprensa a anteceder a reunião do G20, sobre as diferentes posições dos Estados-membros relativamente a uma ação militar contra o regime de Damasco, Herman van Rompuy disse que, “antes de mais, todos os países, grandes e pequenos, têm um debate interno sobre a Síria” e, “em segundo lugar, há que fazer uma distinção entre aqueles que querem participar e aqueles que estão a preparar uma determinada posição política relativamente a eventuais ataques”.

“Quanto à participação, nesta altura, entre os países europeus apenas a França está pronta a cooperar. Nesta fase. Mas o mais importante é como é que reagimos coletivamente a eventuais decisões tomadas por outros países, e é isso que temos estado a preparar nos últimos dias. Vamos coordenar as nossas posições nas próximas horas”, declarou.

Interrogado sobre a fiabilidade das provas que incriminam o regime de Bashar al-Assad relativamente à utilização de armas químicas, o presidente do Conselho insistiu que a informação proveniente de “um leque variado de fontes”, incluindo relatórios de alguns Estados-membros da UE, apontam para o regime sírio como responsável pelos ataques com armas químicas.

Lembrando que os inspetores das Nações Unidas estão a ultimar o seu relatório, Van Rompuy defendeu ainda ser “importante que pelo menos um relatório preliminar seja divulgado o quanto antes”.

Também presente na conferência de imprensa, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, salientou por seu turno a importância de se “forjar um consenso na comunidade internacional sobre como responder aos últimos desenvolvimentos e por um fim a este conflito”.

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