Comércio entre China e Coreia do Norte subiu 12,7% no 1º trimestre
O comércio bilateral entre a China e a Coreia do Norte cresceu 12,7% nos primeiros três do ano, face ao mesmo período de 2015, antecedendo a entrada em vigor das sanções impostas por Pequim a Pyongyang.
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Economia Trocas
As trocas comerciais entre ambos os países ascenderam a 7.790 milhões de yuan (1.100 milhões de euros), segundo os dados divulgados hoje pela Administração-geral das Alfândegas da China.
As vendas da China a Pyongyang subiram 14,7%, fixando-se em 3.960 milhões de yuan (539 milhões de euros), enquanto as importações procedente da Coreia do Norte recuaram 10,8%, para 3.830 milhões de yuan (521 milhões de euros).
Com este resultado, o "gigante" asiático registou um superávit comercial de 130 milhões de yuan nas trocas com o país vizinho, do qual é o maior parceiro comercial.
"As principais exportações chinesas para a Coreia do Norte são constituídas por maquinaria, bens eletrónicos, produtos de mão-de-obra intensiva e bens agrícolas, enquanto as importações são compostas sobretudo por carvão e minério de ferro", disse hoje o porta-voz das alfândegas chinesas, Huang Songping, em conferência de imprensa.
A China contribui com cerca de 90% do comércio externo da Coreia do Norte.
O Governo chinês impôs restrições ao comércio com o país, no passado dia 05 de março, no âmbito das sanções incluídas na última resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, após testes nucleares e ensaios balísticos levados a cabo por Pyongyang.
Pequim anunciou este mês a proibição das importações de matérias-primas procedentes da Coreia do Norte, como o carvão, minério de ferro, ouro e terras raras, e a exportação para o país de combustível para aviões.
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