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Banqueiros em estado de choque com queixa do Barclays

Depois de ter noticiado, na segunda-feira, que terá sido o Barclays a denunciar a alegada concertação de preços de comissões bancárias e de spreads em Portugal, que deu origem a uma mega-operação de buscas desencadeada pela Autoridade da Concorrência, o Diário Económico indica que os banqueiros estão chocados. A informação delatora partiu da sede do banco britânico, em Londres, deixando incrédulos os seus pares portugueses, sobretudo, por se tratar de um sector de "forte concorrência".

Banqueiros em estado de choque com queixa do Barclays
Notícias ao Minuto

08:48 - 12/03/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Concertação

A informação de que foi o Barclays o responsável pela denúncia do alegado cartel na banca portuguesa foi acolhida com estupefacção e choque, revela o Diário Económico. Até porque, o banco britânico, com sede em Londres, integra o painel dos órgãos sociais da Associação Portuguesa de Bancos (APB), que perfaz um total de 14 representantes. Aliás, o responsável máximo do Barclays em Portugal, Peter Mottek, tem assento na direcção da APB, liderada por Fernando Faria de Oliveira.

A queixa, que teve origem na capital inglesa, pôs em marcha uma mega-operação desencadeada pela Autoridade da Concorrência que, sem a ajuda do Barclays não teria conseguido reunir as provas necessárias para que o Ministério Público pudesse efectuar as buscas a mais de 25 instalações de bancos.

As motivações do Barclays são também questionadas, não só por ser um par, mas em virtude do facto de o sector se pautar por “uma forte concorrência”. “Se há sector altamente competitivo e transparente é a banca”, sustenta um gestor que optou pelo anonimato, em declarações ao Diário Económico.

O Barclays continua a guardar silêncio acerca deste caso.

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