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Oi convida Robin Bienenstock para a administração da Corpco

A Andrade Gutierrez, uma dos principais acionistas da Oi, convidou a especialista em telecomunicações Robin Bienenstock para a administração da CorpCo, a empresa resultante do processo de fusão da Portugal Telecom SGPS e da Oi, informou a operadora brasileira.

Oi convida Robin Bienenstock para a administração da Corpco
Notícias ao Minuto

16:02 - 29/11/14 por Lusa

Economia Conselho de administração

Numa nota enviada ao regulador do mercado brasileiro (CVM), a Oi S.A. e a Telemar Participações dão conta de que a Andrade Gutierrez tomou a decisão de pedir "a especialistas do mercado internacional a indicação de um profissional com inquestionáveis atributos" para fazer parte do conselho de administração da CorpCo, de acordo com um modelo "de independência da Governança da nova empresa".

Robin Bienenstock, especialista do setor de telecomunicações tem dupla nacionalidade (inglesa e canadense) e é formada em Política, Filosofia e Economia pela Universidade de Oxford.

Tem também um mestrado em Economia pela Universidade Bocconi, de Milão, e mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Toronto.

Bienenstock é sócia da consultora Gladwyne Partners, que assessora o Fundo de Investimentos Sams Marlim. Antes de se associar à Gladwyne Partners, foi analista sénior da Sanford C. Bernstein por sete anos, sendo responsável pelas equipas europeia e latino-americana de telecomunicações.

A PT Portugal passou da PT SGPS para a operadora brasileira Oi no aumento de capital que esta efetuou em maio, no âmbito do acordo inicial da fusão entre as duas empresas.

Contudo, depois de ter sido tornado público o investimento da Portugal Telecom SGPS em papel comercial da Rioforte, 'holding' do GES, que deixou um 'buraco' de 847 milhões de euros na operadora portuguesa, o acordo inicial acabou por ser alterado, baixando a PT de uma participação de 38% para 25,6% na futura entidade (CorpCo).

A PT SGPS detém 25% da Oi, que por sua vez controla uma participação de 10% da empresa portuguesa. A PT SGPS tem direito de veto sobre a PT Portugal.

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