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Carris e trabalhadores iniciam segunda-feira negociação da revisão do AE

O processo de negociação da revisão do Acordo de Empresa (AE) da Carris inicia-se na segunda-feira, com a Fectrans a exigir que os salários aumentem 10% com um valor mínimo de 100 euros para cada trabalhador este ano.

Carris e trabalhadores iniciam segunda-feira negociação da revisão do AE
Notícias ao Minuto

16:34 - 13/01/23 por Lusa

Economia Carris

preciso que a empresa reponha a diferença entre o valor salarial aplicado em 2022 e a inflação verificada. É preciso que os salários aumentem 10% com um valor mínimo de 100 euros a cada trabalhador, este ano", refere a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações em comunicado.

De acordo com o sindicato, está agendada para segunda-feira "a primeira reunião de negociações de revisão do AE da Carris", relembrando tratar-se de um momento importante para os "trabalhadores dizerem 'não' à redução do poder de compra a que têm sido sujeitos, nomeadamente no último ano".

A Fectrans relembra que, de acordo com os dados do Banco de Portugal, a inflação média foi de 8,1% em 2022, "perspetivando-se para este ano um valor na ordem dos 5,8%", sublinhando também que a situação "tenderá a agravar-se com o aumento das taxas de juro e os encargos com a habitação".

"Estes são factos concretos a que o CA [Conselho de Administração] não pode fugir! Depois dos lucros anunciados pelo presidente da empresa e da renovação considerável da frota que terá lugar este ano, exige-se que o CA invista nos trabalhadores com a consequente reposição e melhoria do poder de compra dos seus salários", refere o sindicato,

Para a Fectrans, "há que acabar com a hipocrisia e a 'choradeira' do costume", que "esvazia os bolsos" dos trabalhadores, sendo necessário "assumir medidas objetivas que valorizem e dignifiquem os salários dos profissionais da Carris, CarrisBus e CarrisTur".

De acordo com o sindicato, é também "urgente" que o CA "pague de uma vez por todas os proporcionais e o tempo descontado aos trabalhadores que participaram no plenário de janeiro do ano passado".

Não sendo reivindicação nova, a Fectrans refere ainda a urgência em se encontrarem soluções "para a prestação de contas no tráfego, a implementação de um sistema que assegure mais folgas ao fim de semana e a atribuição do passe para a área metropolitana".

"A hora é de unidade e ação. Por isso exigimos o início dos processos negociais na Carrisbus e Carristur. Sabemos que estas e outras reivindicações são justas e possíveis de concretizar. Está na hora de o CA demonstrar se quer valorizar ou menorizar os salários e os direitos dos trabalhadores", frisou.

A Carrisbus é uma empresa do grupo Carris, fundada em 2005, e que tem como principal atividade a manutenção e reparação de veículos pesados de passageiros, bem como de carros elétricos. Desenvolve atividades no âmbito do recondicionamento de veículos, desempanagem e reboques dos autocarros e elétricos sob assistência e executa tarefas preventivas/curativas, dos primeiros níveis, nos equipamentos embarcados nos veículos.

Já a CarrisTur é um dos maiores operadores locais de circuitos turísticos, sob a marca Yellow Bus. Está presente em Lisboa, Porto, Funchal, Coimbra, Braga, Guimarães e em São Miguel, nos Açores.

Em Lisboa, opera, em regime de exclusividade, circuitos em elétrico histórico e um serviço de ligação regular em autocarro entre o Aeroporto e os principais hotéis da cidade (Aerobus).

Por seu turno, a Carris é responsável atualmente pelo serviço de transporte público urbano de superfície de passageiros na cidade de Lisboa sendo, desde 01 de fevereiro de 2017, gerida pela Câmara Municipal de Lisboa.

Leia Também: Carris vai ter 117 novos autocarros elétricos e um a hidrogénio

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