"Da próxima vez que o Pedro berrar que vem aí o lobo, é só azia"
Tiago Antunes sintetiza a atualidade política focado nas vitórias do Governo de Esquerda, que contrapõe com os anseios da oposição.
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Política Geringonça
Primeiro a sustentabilidade da maioria de Esquerda, depois o Programa de Governo, as medidas orçamentais, o Orçamento do Estado para 2016 e o Programa de Estabilidade. As reticências da Direita pareceram não abalar os partidos que compõem o Executivo.
Isso mesmo diz Tiago Antunes, autor de um artigo publicado no site Geringonça, em que se congratula com as ‘vitórias’ conseguidas pelo Governo de António Costa e frisa: “A Direita apostava em que os partidos da Esquerda não conseguissem sanar as suas divergências, sobretudo quanto ao ritmo das devoluções. Mas a geringonça lá encontrou uma solução de compromisso”.
“Primeiro, era o próprio entendimento entre os partidos da Esquerda, que a Direita nunca acreditou ser possível. Mas aconteceu. (…) A seguir foram as medidas orçamentais destinadas a entrar em vigor a 1 de janeiro…”, escreve, lembrando o que “diziam o PSD e o CDS: Ao primeiro obstáculo, a maioria de Esquerda tropeçaria”.
Tal não se revelou até então, destaca Tiago Antunes, convicto de que os partidos da oposição não tiveram “sucesso palpável” nas iniciativas que tiveram “com o único e exclusivo intuito de ‘partir’ a coligação de suporte governamental”.
O culminar é o Programa de Estabilidade(PE), que, assegura, “salvaguarda salários, pensões e prestações sociais, sem aumentar os principais impostos”. “Não é que, ao contrário do que as Cassandras anunciavam, o PE não causou qualquer terramoto entre a maioria que suporta o Governo?”
Posto isto, remata: “Da próxima vez que o Pedro berrar que vem aí o lobo, ignorem. É só azia”.
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