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Mélenchon? Foi "alternativa de esquerda ao liberalismo agressivo", diz BE

A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que o candidato presidencial francês Jean-Luc Mélenchon foi "a alternativa de esquerda ao liberalismo agressivo e ao racismo da extrema-direita", antecipando que a "votação expressiva" deixará raízes para o futuro.

Mélenchon? Foi "alternativa de esquerda ao liberalismo agressivo", diz BE
Notícias ao Minuto

22:23 - 10/04/22 por Lusa

Política Presidenciais francesas

O Presidente cessante, Emmanuel Macron, e a candidata da União Nacional, Marine Le Pen, que, segundo sondagens à boca das urnas, conseguiram entre 28,1 e 29% dos votos e entre 23,3 e 24,2%, respetivamente, disputarão a segunda volta das eleições presidenciais em França, em 24 de abril, tendo Jean-Luc Mélenchon ficado em terceiro lugar, com as sondagens a atribuírem-lhe entre 20 e 21% dos votos.

Numa primeira reação a estes resultados numa publicação na rede social Twitter, Catarina Martins felicitou Jean-Luc Mélenchon.

"Mélenchon foi a alternativa de esquerda ao liberalismo agressivo e ao racismo da extrema-direita. Uma votação tão expressiva só pode deixar raízes para o futuro", enalteceu.

Jean-Luc Mélenchon pediu hoje aos apoiantes para, na segunda volta, não darem "um único voto a Marine Le Pen".

"Não devemos dar um único voto a Marine Le Pen", de extrema-direita, repetiu três vezes Jean-Luc Mélenchon, durante o seu discurso, após serem conhecidos os resultados de sondagens à boca das urnas.

No dilema entre optar por dar o voto a Macron ou abster-se, Mélenchon deixa os seus apoiantes agirem de acordo com a sua "consciência".

O candidato da esquerda radical disse ter entendido a "raiva" dos seus apoiantes, depois de a sua candidatura ter sido excluída da segunda volta, mas insistiu que isso não deve levar os eleitores a "cometer erros que seriam irreparáveis", apoiando a líder da extrema-direita.

Alguns dos candidatos de esquerda - Anne Hidalgo (socialista), Yannick Jadot (ecologista), Fabien Roussel (Partido comunista) e Philippe Poutu (operário e sindicalista) - à primeira volta das presidenciais francesas apelaram ao voto em Emmanuel Macron na segunda volta, para travar Le Pen. O mesmo fez a candidata da direita moderada, Valérie Pécresse.

Cerca de 48,7 milhões de eleitores franceses foram hoje chamados às urnas para a primeira volta das eleições presidenciais, à qual se apresentaram 12 candidatos.

Leia Também: França: Candidatos de esquerda apelam a voto em Macron

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