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Universidade Nova apresenta projeto para novo campus de Campolide

A Universidade Nova de Lisboa apresentou hoje o projeto para um novo campus universitário em Campolide que integrará a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Nova FCSH) e a Nova Information Management School (Nova IMS).

Universidade Nova apresenta projeto para novo campus de Campolide
Notícias ao Minuto

15:16 - 27/04/21 por Lusa

País Campolide

Numa sessão 'online' intitulada "Dia do Campus de Campolide", que contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o reitor da Universidade Nova de Lisboa, João Sàágua, afirmou que o novo campus será "um lugar de convergência de áreas do conhecimento decisivas para a sociedade, um espaço moderno e tecnologicamente avançado."

Além de um novo edifício para a Nova FCSH e de um outro para a Nova IMS, cujas maquetes foram apresentadas no evento, o campus vai acolher também dois novos centros que estão a ser criados, mas que contam já com projetos em curso: o Centro de Inovação Social (INNO) e o Nova Smart Campus Living Lab.

O conceito do campus ainda não tem projeto arquitetónico, mas Sàágua disse à Lusa que a construção dos dois novos edifícios que servirão de casa à FCSH e à IMS está prevista para 2022 e deverá levar três anos até estar concluída.

"O novo Campus de Campolide é um projeto que visa criar uma centralidade baseada em conhecimento e cultura que sirva a cidade, as comunidades envolventes e que seja apropriado pelos munícipes, fazendo parte das suas vidas", disse Sàágua.

Enquanto o Nova Smart Campus Living Lab será uma infraestrutura tecnológica e estratégica para a transferência de conhecimento e inovação na área de Espaços Inteligentes e Sustentáveis, o INNO consistirá num hub de inovação social, que terá como principal propósito a realização de projetos inovadores com vista a colmatar alguns dos grandes desafios sociais da atualidade. 

O vice-reitor da universidade, José Ferreira Machado, disse no evento que a instituição idealizou o campus como "um parque urbano aberto à comunidade" e "um equipamento integrado no bairro de Campolide" e na nova Praça de Espanha.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, admitiu que o projeto se insere "muitíssimo bem" na visão que a Câmara tem "relativamente à integração urbana da zona", nomeadamente no plano de transformação do Estabelecimento Prisional de Lisboa em residência universitária.

Relativamente à pegada ambiental, e de olhos postos no futuro, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, disse: "Mais do que a transição para o digital, os desafios que temos de nos impor para garantir a descarbonização da economia em direção à neutralidade carbónica passam por estes campus de experimentação".

O discurso de encerramento coube ao diretor da Nova FCSH, Francisco Caramelo, que se mostrou satisfeito com os planos de mudança.

João Sàagua, em declarações à Lusa, explicou que as instalações da Avenida de Berna "serão vendidas perante a melhor oferta" de modo a viabilizar "a construção do novo edifício em Campolide em termos ótimos", não especificando valores.

"É certo que o que aqui vimos é só um conceito, sem dimensão nem formas definitivas. Não temos ainda um programa preliminar, e muito menos um projeto de arquitetura, mas este conceito já nos permite sonhar e desafia-nos a pensar a nossa visão do futuro", frisou Caramelo.

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